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Boas Fontes: Os bastidores do acordo entre Amazon e Kueski

fev 2, 2024

Por admin

Explicamos a aliança entre Amazon e Kueski e a apresentação do Bineo. Além disso, apresentamos os resultados de um estudo realizado em conjunto entre a iupana e a Galileo Technologies para investigar os fatores humanos que impulsionam — e impedem — a adoção de métodos de pagamento sem dinheiro.

 

Trazemos para você o resumo das notícias mais notáveis ​​da semana sobre fintech, bancos digitais e pagamentos.

 

#TopStory 🔝

Os bastidores do acordo entre Amazon e Kueski que visa a atrair desbancarizados

Após mais de dois anos de negociações com a Amazon, Kueski, fintech mexicana especializada em financiamento compre agora, pague depois (BNPL), conseguiu se tornar um meio de pagamento na grande plataforma tecnológica. Durante esse processo, a fintech teve que fazer ajustes na experiência do usuário para atender às demandas de integração da gigante tecnológica, segundo contaram à iupana.

Com o acordo, Kueski garante que ampliará as possibilidades de conversão da plataforma de e-commerce mais utilizada no México, já que se especializou em viabilizar empréstimos de curto prazo para pessoas sem conta bancária, com algoritmo próprio de medição de risco: uma fórmula com a qual afirmam que mantiveram estáveis suas taxas de inadimplência.

“Como qualquer empresa internacional, o processo tende a ser um pouco mais demorado que o convencional. Iniciamos conversas há cerca de dois anos e meio e hoje estamos aqui”, explicou Lisset May, vice-presidente de vendas e operações ao cliente da Kueski.

“A Amazon México tem muitas soluções de pagamento para pessoas bancárias, mas tem muito poucas para quem não tem conta bancária e foi isso que nos disseram: ‘Quero que todos os mexicanos possam acessar minha plataforma.’ E é aí que ambos colaboramos perfeitamente”, acrescenta.

A aliança também ilustra uma tendência que continuará se fortalecendo: a busca por parcerias ou aquisições entre empresas de tecnologia e players financeiros (bancos ou fintechs) para reforçar o interesse das primeiras em avançar na América Latina.

“Tivemos alguns desafios. A solução está no checkout; se parece muito mais feito do jeito que a Amazon gosta. Também em questões de atendimento ao cliente e SLA (acordo de nível de serviço). Mas nem o nosso modelo de scoring e nem o nosso modelo financeiro mudaram”, explicou a executiva.

Kueski possui mais de 2 milhões de usuários recorrentes em sua plataforma e 40% deles iniciaram seu histórico de crédito lá. Eles esperam ampliar esse alcance com o acordo.

Sobre a recepção inicial do produto, a porta-voz disse que no dia seguinte ao lançamento registou-se um aumento de cliques e chamadas para o seu call center, devido a dúvidas de potenciais candidatos.

Você pode ler uma versão expandida desta notícia aqui.

 

 

#JogadasEstratégicas📊

Serão US$ 260 milhões suficientes? Bineo aposta em abrir vaga na dura competição mexicana

Depois de muita expectativa, o Grupo Financiero Banorte lançou oficialmente o Bineo, seu banco digital, com um investimento de pelo menos US$ 260 milhões e com o objetivo de atrair entre 2,5 milhões e 3 milhões de usuários nos próximos cinco anos. Esse passo coloca o neobanco em competição direta com outros players experientes como Nubank e Mercado Pago.

Embora outros atores digitais tenham licença bancária, o Bineo se apresentou como “o primeiro banco 100% digital do México”, tentando se diferenciar das “empresas de tecnologia que afirmam ser bancos digitais”. Mas será que o forte investimento que fizeram, a sua oferta simples e o buzz que gerou serão suficientes para abrir espaço no mercado loca? Você pode encontrar nossa cobertura completa do lançamento aqui.

E não perca: entrevistamos Víctor Moya, gerente-geral do Bineo! Daremos os detalhes em nossa newsletter na segunda-feira.

Avançam pagamentos sem dinheiro, mas ainda existem barreiras à adoção

Clientes despreparados e medo de fraudes são as duas maiores barreiras que impedem o avanço dos pagamentos digitais na América Latina, segundo relatório elaborado pela iupana e pela empresa de infraestrutura tecnológica Galileo Technologies. Completam a lista os custos de comissões, a rejeição do controle fiscal e a busca pela privacidade. O estudo contou com a participação de executivos C-level e especialistas de vários setores da região, desde bancos e varejo, até turismo e remessas.

Pelo contrário, a redução dos custos administrativos e da segurança pessoal estão levando cada vez mais pessoas e empresas à transição para a economia digital.

Além do mais…

 

 

#Regulamento👩🏻‍⚖️

Regulador colombiano tem 4 meses para regular open finance

Superintendência Financeira da Colômbia (SFC) tem prazo de quatro meses para definir as instruções e os padrões sobre a arquitetura financeira aberta no país. Isto supera obstáculos burocráticos anteriores, permitindo que a SFC comece a desenvolver os regulamentos.

Regulamentação de fintechs na AL não incentiva a indústria

Fórum Económico Mundial e a Universidade de Cambridge revelam que mais de 50% das fintechs na América Latina consideram as regulamentações como uma barreira crítica ao desenvolvimento dos seus negócios. Embora o cumprimento da norma seja adequado, não é favorável para 54% dos modelos de negócios da região, ao contrário da Europa, América do Norte e Ásia-Pacífico, onde se considera que as regulamentações incentivam a indústria.

Descubra todos os detalhes em iupanaPRO, espaço onde você encontrará análises detalhadas sobre a regulamentação de bancos digitais, fintech e pagamentos na América Latina. Mantenha-se informado com nossos conteúdos exclusivos.

 

 

#iupanaExclusive 🔥

O que o Grupo Aval, da Colômbia, busca com sua carteira digital dale!? A estratégia centra-se na captação de clientes, na promoção de produtos bancários e na prevenção da migração para opções digitais concorrentes. Conversamos com o CEO da dale!, que explicou que a rentabilidade não é o objetivo imediato, destacando a importância da manutenção dos depósitos dentro do grupo financeiro.

  • A carteira optou por oferecer serviços e produtos a terceiros para diversificar suas fontes de receita.
  • A estratégia da Aval, tal como a de concorrentes, como o Grupo Bancolombia, com Nequi, e o Grupo Bolívar, com Davivienda e Daviplata, procura fortalecer os seus quatro bancos.
  • dale! opera sob licença de Sociedade Especializada em Depósitos Eletrônicos (Sedpe), captando recursos. No entanto, sem capacidade de conceder empréstimos, enfrenta desafios na sua estratégia de monetização.

Encontre mais detalhes da exclusiva com dale! na nossa reportagem especial de iupanaExclusive desta semana.

 

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