1. Bitcoin 2024: ETFs, 100K e criptobancos🏦
2024 será lembrado por ser o ano em que o bitcoin, a criptomoeda mais popular, atingiu US$ 100 mil por unidade. Este marco foi alcançado, entre muitos fatores, pelo lançamento dos ETFs de bitcoin e pela chegada da segunda administração Trump ao poder nos Estados Unidos.
Embora a volatilidade seja a sombra que acompanha as criptomoedas, cada vez mais, grupos financeiros estão explorando alternativas para capturar a procura crescente e tirar partido destes ativos virtuais. Na iupana, preparamos um infográfico com os principais bancos da América Latina que lançaram marcas para aproveitar a onda cripto.
2. Febre de licenças e bancos digitais no México🌡️
Este ano, diversas plataformas solicitaram licença bancária no México, sendo a última a Klar, que fez o anúncio na semana passada. Konfío, fintech especializada no setor empresarial, está no mesmo processo. Também fazem parte da lista Nu México, Mercado Pago, Masari, focada em operações de bolsa, a financeira ION e a sofipo Finsus.
A mais recente autorização para banco múltiplo foi concedida na semana passada à Plata, empresa dedicada à oferta de crédito. Além disso, neste ano, começou a operar o Openbank México, banco digital do Santander, que busca fortalecer a estratégia fintech do grupo, com maior número de aprovações de cartões por meio de linhas de crédito baixas.
3. Interoperabilidade no Peru: oportunidade para 2025📲
O Peru está expandindo os pagamentos digitais graças a regulamentações que promovem a interoperabilidade emitidas pelo banco central. Este ano, o ecossistema financeiro peruano incorporou marcas estrangeiras em pagamentos em tempo real, devido alianças com fintechs locais como GMoney e Ligo.
4. Abre-se canal de investimento na América Latina🌎
Os investimentos na região apresentam recuperação lenta em relação a 2023 e as fintechs voltam a atrair a atenção dos fundos. Por meio de rodadas de capital ou linhas de crédito, o financiamento caminha com melhores ventos, o que se traduz em rodadas mais caras, como os US$ 300 milhões da série E alcançados pelo unicórnio Ualá.
Da mesma forma, a inteligência artificial generativa é a vertical onde os fundos têm o olhar fixo, a fim de identificar empreendimentos que resolvam problemas de forma eficiente com o uso de dados. Estas iniciativas representarão a maior parte do investimento, disseram especialistas à iupana.
O mexicano Stori obteve financiamento de US$ 212 milhões, seguido pelo Nubank Colômbia com empréstimo de US$ 150 milhões. Aqui está uma lista completa dos principais investimentos na região.
5. Lei Fintec avança no Chile com alguns atritos📊
As fintechs chilenas estão em temporada de inscrições, processo que deve ser concluído em fevereiro próximo. No entanto, a Comissão do Mercado Financeiro (CMF) prevê introduzir alterações ao regulamento da lei antes do final do ano, no âmbito do processo de regularização, segundo Claudia Sotelo, responsável pelo Centro de Inovação Financeira.
Este registo obrigatório dos prestadores de serviços financeiros digitais tem gerado preocupação entre os intervenientes do sector devido aos prazos e requisitos, embora a CMF esteja confiante de que a maioria cumprirá a regulamentação dentro dos prazos estabelecidos. Apesar das expectativas, alguns atores do setor apontaram que os pedidos de registro não têm sido tão numerosos quanto o esperado, o que levou a CMF a iniciar reuniões individuais com as empresas para esclarecer dúvidas e discutir possíveis flexibilidades nesta nova etapa de formalização do mercado.