Nos despedimos de 2024 destacando as notícias mais lidas em nosso site, refletindo os temas que têm chamado a atenção dos líderes do setor financeiro na América Latina.
Desde reportagens sobre as carteiras digitais mais populares até histórias extraoficiais sobre como está indo o relacionamento entre o Rappi e seus parceiros bancários, o desfecho abrupto por trás da Superdigital do Santander e muito mais.
Garantimos que você não conseguirá parar de ler essas matérias.
1. As carteiras digitais mais utilizadas na América Latina
O número de usuários: um dos indicadores mais significativos de qualquer fintech, embora saibamos que nem sempre reflete atividade, permanência ou depósitos.
Porém, este ano nossos leitores visitaram o portal iupana para conhecer os números do Nubank, Mercado Pago, PicPay, Nequi e Yape, carteiras cada vez mais consolidadas na região.
Conheça a lista das carteiras digitais mais utilizadas neste link.
2. Sistemas de pagamento imediato na América Latina
Pix, CoDi, Bre-B, Transferências 3.0 e muito mais. Os bancos centrais da América Latina estão concentrando-se na simplificação da liquidação de pagamentos por meio de esforços tecnológicos e regulamentares, a fim de dinamizar os seus ecossistemas de pagamentos locais.
Neste contexto, as transferências conta a conta (A2A) foram uma das principais tendências nos pagamentos digitais para 2024 e adiante. Além disso, países como Equador, Chile e Colômbia também estão desenvolvendo as suas próprias plataformas, o que apresenta um cenário em constante evolução que as empresas devem estar atentas para serem competitivas e sustentáveis no setor.
3. Santander Openbank no México: menor custo dos serviços
O Grupo Santander diversificou a sua presença no México com o lançamento do Openbank, o seu banco digital, cujo foco é otimizar o custo de aquisição de clientes de forma sustentável. Apesar da forte concorrência no mercado mexicano, com ofertas de contas de alto rendimento, o Openbank lançou uma taxa anual de 12,5%, embora o seu CEO tenha alertado que taxas de 15% não são viáveis a longo prazo. O banco planeja expandir totalmente sua plataforma em 2024, com a intenção de oferecer também cartões de crédito com limites baixos.
4. Do Nu ao Banorte, bancos aumentam a educação financeira diante das fraudes
O crescimento da fraude digital está a levar os principais bancos e fintechs do México a reconsiderar a sua abordagem à educação financeira e a investigar novas tecnologias para proteger os usuários, mesmo em situações que ocorrem fora do ambiente digital. A afirmação foi feita por executivos de instituições como BBVA, Citibanamex, Revolut, Mercado Pago e outras do setor em encontro organizado pela iupana na Cidade do México. À medida que a digitalização avança, também aumentam os riscos.
Ximena Salgado, ex-líder de produtos da Nu México, destacou que persiste a desconfiança tanto em relação às fintechs como aos bancos, especialmente, entre os novos clientes, muitos dos quais vêem estes produtos como o seu primeiro contacto com o sistema financeiro.
A participação de todos os bancos aqui.
5. Os bancos devem modernizar-se face ao crescimento dos pagamentos imediatos
As tendências nos pagamentos digitais para os próximos anos incluem o crescimento dos pagamentos em tempo real, a digitalização e o papel central dos dispositivos móveis. De acordo com a Mastercard e a McKinsey, o setor está descentralizando-se, inaugurando uma nova era de carteiras digitais personalizadas e sistemas de pagamento mais abertos.
Estamos entrando em uma “era dissociada” de pagamentos, caracterizada por carteiras omnicanal e personalizadas, substituindo os anteriores sistemas centralizados, transformando a forma como interagimos com as finanças.
Revise esta tendência e seus desafios nesta matéria.
6. Tendências dos pagamentos digitais: evolução do plástico, imediatismo e custo zero
A preferência crescente por pagamentos digitais imediatos e de baixo custo está levando as redes de processamento tradicionais a procurar novas formas de gerar receitas num mercado latino-americano cada vez mais competitivo. Sistemas como Transferências 3.0 na Argentina, Pix no Brasil e CoDi no México estão eliminando intermediários e aproveitando os smartphones para facilitar operações mais rápidas e com menos comissões.
Embora as transações com cartão continuem a dominar, o crescimento dos pagamentos alternativos está levando as empresas a inovar, à medida que opções como pagamentos em tempo real, conta-a-conta e habilitados para blockchain estão a ganhar força.
Os detalhes dessas três tendências neste artigo.
7. Falabella dá sua versão: Fintechs acusam varejistas de afetar a inclusão financeira no Chile
Falabella garantiu, no início de 2024, que a decisão de não aceitar cartões pré-pagos no seu portal de vendas online no Chile responde a fatores técnicos e de investimento; e nega que isso afete os consumidores. A empresa esclareceu que, embora aceitem esses cartões em pontos de venda físicos, seu uso no e-commerce não é viável devido à sua baixa adoção e aos investimentos tecnológicos necessários para integrá-los. Porém, em meados do ano, o Supremo Tribunal de Justiça determinou que o varejo deverá receber cartões pré-pagos em seus canais físicos e digitais.
Aqui está a história da visão de Falabella.
8. Santander fecha Superdigital na América Latina
O Santander mudou sua estratégia na América Latina para atingir o público não bancarizado, substituindo sua carteira Superdigital no México e encerrando operações no Chile, confirmou o banco à iupana. A Superdigital, lançada em 2017 com o objetivo de atender a setores de baixa renda e sem serviços bancários, expandiu-se inicialmente no Brasil e planejava atingir vários países da região. Porém, em 2024, a estratégia foi modificada. Além disso, publicamos os detalhes de como foi o processo de fechamento no Peru.
Aqui está o que o banco disse quando consultado.
9. Rappi e os bancos: uma história de apostas, sucessos e fechamentos
A vertical financeira do Rappi avança de forma desigual na América Latina, devido ao relacionamento com seus parceiros bancários e a uma mudança de estratégia em direção a mercados mais rentáveis. Após tentativas como a caderneta de poupança no México e o RappiCard no Peru, a Rappi começou a ajustar sua abordagem, priorizando produtos com rentabilidade imediata e menor dependência dos bancos.
A história completa neste link.
10. Plano Bineo, do Banorte, para competir no mercado mexicano
Este ano, o Bineo, banco digital do Grupo Banorte, gerou grande expectativa pelo apoio e investimento milionário, embora tenha começado com uma oferta de produtos básicos: poupança e crédito pessoal. Num mercado mexicano altamente competitivo, onde fintechs como Nubank e Mercado Pago lideram com inovações constantes, a Bineo busca ampliar sua proposta, com planos de novos lançamentos para atrair mais clientes por meio de tecnologia e serviços digitais.
Aqui está a estratégia contada por seu CEO.