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O futuro das finanças na América Latina e no Caribe

Boas Fontes: Um crypto bunker para proteger ativos virtuais

dez 6, 2024

Por Ivis Aguilera

A Prosegur lançou um crypto bunker na Argentina, projetado para oferecer proteção de nível militar para ativos virtuais. Nu e Lulo reduzem juros de poupança na Colômbia e Arcus lança licença de carteira no México.

 

Trazemos para você o resumo das notícias mais notáveis ​​da semana sobre fintech, bancos digitais e pagamentos.

Leia nossa nota principal aqui: Para quebrar a lacuna de crédito sofrida pelas mulheres, a comunicação é fundamental

 

#JogadasEstrtapegicas📊

Arcus by Mastercard obtém licença no México

Com esta autorização para funcionar como Instituição de Fundo de Pagamento Eletrônico (IFPE), a empresa explica que poderá atender a entidades reguladas, gerenciar contas de pagamento eletrônico e facilitar pagamentos para empresas locais e internacionais. Além disso, continuarão a desenvolver soluções em tempo real através do SPEI.

Prosegur abre bunker de custódia de cripto na Argentina — e vê a tokenização de ativos como uma oportunidade

A empresa de custódia de títulos Prosegur Crypto lançou seu primeiro crypto bunker, projetado para oferecer armazenamento refrigerado de chaves de acesso privadas com tecnologia de nível militar. Essa facilidade, que funciona sem conexão com a Internet, busca proteger ativos virtuais contra ataques cibernéticos, além de antecipar a chegada de bancos e outros operadores financeiros ao mercado de criptoativos em 2025.

Nessa linha, José Ángel Fernández, presidente-executivo da Prosegur Crypto, disse à iupanaPRO que, embora o setor criptográfico esteja crescendo em áreas como pagamentos, eles esperam uma expansão nos casos de uso que exigirão a custódia segura de ativos virtuais. “O próximo passo natural não são os pagamentos, porque eles acarretam uma grande carga de investigação fiscal”, explicou.

Para o gestor, o verdadeiro progresso está na tokenização dos mercados de capitais, processo já em curso na Europa. A modificação da Lei do Mercado de Valores Mobiliários e Serviços de Investimento permite que entidades emissoras de ativos tradicionais, como títulos, ações e dívidas, os digitalizem. “Essa modificação permite que uma entidade emissora desses três ativos de capital os tokenize”, afirmou.

Cada token representa a propriedade legal de uma parte proporcional da dívida, eliminando a necessidade de um depositário central de títulos e melhorando a eficiência e a segurança das transações.

Nu e Lulo Bank reduzem taxas de poupança na Colômbia

O neobanco brasileiro Nu e Lulo Bank, da Colômbia, anunciaram nova redução nas taxas de rentabilidade de seus produtos de poupança no país. A partir de 10 de dezembro, o Nu reduzirá a taxa das caixas de poupança de 12% para 11% E.A., enquanto o Lulo Bank ajustará a rentabilidade de 13% para 11,5% E.A. Estas decisões respondem às políticas do Banco da República da Colômbia para controlar a inflação.

Citi e Banamex se separam oficialmente no México

Desde 1º de dezembro, o Citi opera como duas entidades independentes: o Grupo Financiero Citi México, focado em clientes institucionais, e o Grupo Financiero Banamex, especializado em serviços bancários de consumo e empresariais. Esta medida faz parte da estratégia de simplificação do Citi, que inclui planos para uma oferta pública inicial (IPO) do Banamex.

Além do mais…

 

 

#Regulamento👩🏻‍⚖️

Exclusivo – Superfinanciera da Colômbia está pronta para open finance?

A recente saída de funcionários da Superintendência Financeira da Colômbia (SFC) colocou em causa a sua capacidade técnica para liderar o modelo de open finance. O regulador sustenta que está implementando uma estratégia de modernização e formação técnica interna e que as mudanças de funcionários se devem a processos regulares como reformas e saídas voluntárias, alheias a projetos estratégicos.

Previsão Regulatória 2025: Guatemala

Esta semana iniciamos nossa série de Previsões Regulatórias 2025, com os detalhes da Guatemala, onde o open banking será a prioridade, buscando consenso no ecossistema financeiro. Além disso, são esperados avanços na regulação do setor fintech, com foco em crédito digital e crowdfunding.

Esses destaques são uma amostra das notícias detalhadas que os membros de iupanaPRO recebem diariamente. Quer estar mais bem informado e em menos tempo sobre a principal realidade regulatória para o seu negócio? Saiba mais sobre iupanaPRO.

 

 

#Investimento💲

CloudWalk arrecada US$ 447,5 milhões

A fintech brasileira CloudWalk, dona da InfinitePay, captou R$ 2,7 bilhões (US$ 447,5 milhões) por meio de um Fundo de Investimento em Direitos Creditórios para antecipar contas a receber de pagamentos com cartão. A operação foi coordenada pelo Itaú BBA e outros bancos.

Além do mais…

  • Na Colômbia, o Banco Contactar recebeu um investimento de US$ 15 milhões do Fundo Accion Digital Transformation. Os recursos serão utilizados para melhorar os serviços digitais e financeiros para os seus clientes rurais, especialmente nas áreas agrícolas.
  • No México, a Colektia, especializada em gestão de cobrança por meio de inteligência artificial, fechou uma rodada de financiamento de US$ 9 milhões liderada pela Mouro Capital. O investimento será utilizado para melhorar sua tecnologia de coleta digital e fortalecer suas operações no México, Chile, Peru e Colômbia.
  • No Brasil, o Klubi, fintech que opera no mercado de consórcios, levantou R$ 45 milhões em sua rodada de captação série A. O investimento é coliderado pela L4 Venture Builder – fundo de Venture Capital (VC) que tem a B3 como investidora – e pelo Vivo Ventures, que já havia investido na startup anteriormente.

 

 

#Pessoas🗣️

Nuvei tem novo gerente-geral para América Latina

A fintech canadense Nuvei nomeou Juan Jorge Soto como gerente-geral para a América Latina, com o objetivo de ampliar sua presença na região. Soto, ex-CFO e COO da SafetyPay, liderou sua venda para a Paysafe e tem mais de 15 anos de experiência no setor de pagamentos.

 

 

#iupanaExclusive🔥

O seu banco está preparado para enfrentar um ataque cibernético? Estes incidentes não só ameaçam os dados e ativos das instituições financeiras, mas também colocam a sua reputação em risco. A experiência recente do Interbank no Peru destaca a importância de agir rapidamente e de ter uma estratégia abrangente que vai desde a prevenção até a gestão de crises. Na iupanapreparamos um guia no qual especialistas em segurança cibernética compartilham recomendações importantes:

  • Fortalecer a infraestrutura tecnológica e treinar pessoal.
  • Estabeleça procedimentos claros e planos de resposta imediata.
  • Aja com firmeza, sem ceder à extorsão e mantenha uma comunicação transparente.

Descubra todos os detalhes em nossa reportagem especial de iupanaExclusive desta semana, aqui.

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