Por: Ivis Aguilera, Antony Pinedo y Eyanir Chinea.
Por que a Revolut escolheu a Colômbia como novo destino de expansão na América Latina?
O neobanco inglês Revolut aposta na Colômbia como terceiro destino na América Latina, motivado pela transformação nos serviços financeiros digitais que o país vive, como o desenvolvimento do Bre-B, a plataforma centralizada de pagamentos imediatos, e o seu esquema de finanças abertas.
Diego Caicedo, country manager da Revolut Colômbia, explica à iupana que “acredita que esses são facilitadores para oferecer uma nova experiência. Ao permitir transferências imediatas entre todas as contas e alinhá-las com o open banking, você pode não apenas acessar informações, mas também iniciar pagamentos e realizar muitas outras ações. Isso realmente nos permite criar uma experiência muito robusta para os clientes”.
Depois de instalar escritórios no Brasil e no México e acumular 45 milhões de usuários em todo o mundo, a fintech tem expectativas de longo prazo com a Colômbia, onde a oferta de crédito mal chega a 35% da população adulta. O momentum no país é vigente, o que, inclusive, motivou Caicedo assumir o cargo.
“Para mim era um no-brainer. Sendo colombiano, obviamente você sempre quer que seu país esteja lá e, quando eles me convidaram e discutimos sobre os fundamentos e o estudo de viabilidade que foi feito no mercado, eu na verdade disse: por que não?”, sentencia.
Perguntamos também: Por que uma licença bancária para competir na Colômbia? E aqui estão suas respostas.
#JogadasEstratégicas📊
Stori México lança produto de investimento
O unicórnio amplia seu portfólio no México e apresenta o Stori Inversión+, produto de prazo fixo com rentabilidade de até 15,50%. Recentemente, a fintech desembarcou na Colômbia e nos contou seus planos para competir no novo mercado.
Davivienda adquire ePayco na Colômbia
O Grupo Davivienda adquiriu 100% das ações do gateway de pagamento ePayco, empresa com experiência em pagamentos digitais e físicos para empresas e pessoas físicas. Esta aquisição fortalece a posição do banco no ecossistema de pagamentos eletrônicos na Colômbia. Recentemente, a iupana organizou um webinar focado no futuro dos pagamentos na região.
Lançada stablecoin vinculada ao real
As plataformas de criptoativos Bitso, Grupo Foxbit, Mercado Bitcoin e Bank Invest formaram um consórcio para lançar o BRL1, stablecoin atrelado ao real brasileiro. Esse ativo permitirá a realização de transações diretas entre contas de clientes, sem a necessidade de intermediação bancária ou uso do Pix.
Além do mais…
- MACH, do BCI no Chile, lançará um cartão de crédito no primeiro trimestre de 2025. Além disso, permitirá empréstimos ao consumidor a partir do segundo semestre.
- No México, Mattilda e tapi anunciaram uma parceria para facilitar o pagamento digital de mensalidades e a recorrência para clientes neobancos.
#Regulamento👩🏻⚖️
Esses destaques são uma amostra das notícias detalhadas que os membros de iupanaPRO recebem diariamente. Quer estar mais bem informado e em menos tempo sobre a principal realidade regulatória para o seu negócio? Saiba mais sobre iupanaPRO.
Em projeto: grandes entidades da Colômbia devem aderir ao Bre-B
A Unidade de Regulação Financeira (URF) da Colômbia propôs que bancos e fintechs com mais de 1,5 milhão de contas participassem do sistema de pagamentos imediatos Bre-B, buscando gerar massa crítica para o sistema. Devem somar-se entidades como Bancolombia, Davivienda, BBVA, Movii e Dale!
Haverá open finance no Peru? É assim que o panorama é desenhado
Embora não tenha havido avanços regulatórios concretos, o Peru continua a explorar o desenvolvimento das finanças abertas. O banco central está liderando iniciativas de interoperabilidade de pagamentos, traçando um caminho para um sistema financeiro mais aberto.
#Investimento💲
Asaas, do Brasil, levanta US$ 146,7 milhões
A fintech brasileira Asaas, que fornece contas para PMEs com ferramentas de gestão, levantou R$ 820 milhões (US$ 146,7 milhões) em rodada liderada pelo BOND, em conjunto com Softbank e 23S. Os fundos serão utilizados para fortalecer a conformidade regulatória, acelerar o desenvolvimento de novos produtos e explorar oportunidades de fusões e aquisições, com o objetivo de se tornar um unicórnio.
Além do mais…
- Também no Brasil, a fintech Tuna, especializada em soluções antifraude, recebeu US$ 2 milhões da ABSeed Ventures. Com essa contribuição, buscam preparar a fintech para uma futura rodada da Série A.
- E mais: o Banco Central do Brasil BC abriu inscrições para segunda fase do Drex. O Comitê Executivo de Gestão (CEG) receberá, entre os dias 14 de outubro e 29 de novembro, as propostas de entidades interessadas em participar da segunda fase do Piloto Drex. Essas propostas devem envolver casos de negócio para a implementação própria através de smart contracts na plataforma do piloto.
#iupanaExclusive🔥
A distância entre as criptomoedas e as finanças tradicionais é cada vez mais curta. Na América Latina, os bancos e as fintechs estão adicionando produtos baseados em ativos virtuais às suas ofertas, agindo com muito cuidado para não infringir as regulamentações. Neste contexto, o Bancolombia avança com seu aplicativo Wenia, lançando um cartão e sua stablecoin COPW, com o objetivo de integrar as criptomoedas ao dia a dia e atrair novos usuários.
- Na ausência de um quadro regulamentar claro na Colômbia, a Wenia estabeleceu-se nas Bermudas para operar com mais segurança.
- Wenia registrou 10.000 usuários desde seu lançamento em maio, sendo 30% deles novos clientes do Bancolombia.
- Outros players, como Lulo X, do Grupo Gilinski, também estão integrando criptomoedas em seus serviços, como o uso do USDC para incentivar a poupança.
Conheça os detalhes dos dois lançamentos da Wenia em iupanaExclusive dessa semana.