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Boas Fontes: Fintechs contra a taxa de usura na Colômbia

set 6, 2024

Por admin

Nesta semana, o Nequi, o Nubank e o Lulo Bank se manifestam sobre as taxas de usura na Colômbia e o Ualá lança um cartão de crédito com garantia no México.

 

#Planos Estratégicos

Nequi dá boas-vindas à concorrência da Stori na Colômbia e fala sobre taxas de usura

A Nequi, principal carteira da Colômbia, não teme a entrada do unicórnio mexicano Stori, embora reconheça que a taxa de juros limitada que os empréstimos ao consumidor podem cobrar será um desafio para tornar lucrativa a principal operação da fintech: o cartão de crédito.

“A taxa de usura vem diminuindo na Colômbia nos últimos meses e, como foi identificado pelas várias associações, é de fato um fator que restringe o acesso”, disse Andrés Vásquez, CEO da Nequi, à iupana. “Essa não é uma questão nova e já foi discutida em vários cenários, portanto, os novos concorrentes também terão de levar esse componente em consideração”, diz ele.

Na semana passada, conversamos com o gerente-geral da Stori na Colômbia, Carlos Ayalde, que confirmou que a ancoragem da taxa de usura os forçará a ser eficientes com seus custos.

Outros participantes estão se movimentando para pedir que a taxa seja liberada. Ontem (4/9), no evento Latam Fintech Market, David Vélez, CEO e cofundador do Nubank, defendeu o relaxamento ou a eliminação do controle, argumentando que ele não conseguiu proteger os consumidores contra empréstimos informais com taxas de juros acima de 800%. E o CEO do Lulo Bank, do Grupo Gilinski, também convidou ao debate em sua conta no LinkedIn, observando que a Colômbia é um dos poucos países com esse limite, que não promove o desenvolvimento do crédito.

“Na medida em que houver mais players, produtos e propostas para os usuários, serão gerados benefícios para as pessoas, por isso, saudamos a chegada de qualquer concorrente na Colômbia, neste caso a Stori, que também tem um foco importante em questões de inclusão financeira”, acrescentou o executivo da Nequi.

 

“As PMEs são a grande oportunidade que os bancos no México perderam”

O unicórnio mexicano Clip expandiu sua aposta no mercado de pequenas empresas, um setor que também está se tornando uma prioridade para os bancos. Entrevistamos Juan José Galnares, presidente da fintech, que lançou recentemente uma carteira eletrônica, para falar sobre a concorrência, a complexidade de capturar clientes na base da pirâmide e os planos.

 

Também…

  • A Vivo Pay, fintech brasileira de propriedade da Telefônica, recebeu autorização oficial para operar como uma Sociedade de Crédito Direto (SCD). Com essa licença, ela poderá expandir suas soluções BaaS (Banking as a Service) e lançar produtos, como empréstimos e o recém-anunciado Pix Parcelado. A iupana já alertou que, cada vez mais, as teles estão apostando em serviços financeiros para diversificar as receitas e fortalecer sua presença.
  • A fintech brasileira Dock e a Ant International, parte do Ant Group da China, uniram forças para oferecer soluções de crédito baseadas em inteligência artificial. A parceria se concentra no fortalecimento de seu mecanismo de gerenciamento de risco automatizado para empresas envolvidas em crédito.

 

#Regulação

Esses destaques são uma amostra das notícias detalhadas que os membros de iupanaPRO recebem diariamente. Quer se informar melhor e em menos tempo sobre a realidade regulatória fundamental para o seu negócio? Saiba mais sobre iupanaPRO.

 

Colômbia fortalece a prevenção de viés de IA em finanças

A nova regulamentação melhora a proteção de dados pessoais e evita vieses no uso de inteligência artificial no setor financeiro. Com isso, o país se alinha às tendências regulatórias da região para abordar o uso de IA no mercado.

 

Paraguai lança o QR interoperável, mas sem princípios de concorrência

O Banco Central do Paraguai deu o mandato técnico para que os bancos e as fintechs se adaptassem a um único QR Code interoperável para o processamento de pagamentos. Mas os especialistas concordam que certas boas práticas de mercado deveriam ter sido incluídas em prol de uma concorrência mais inclusiva e aberta para todos.

 

#Investimento

Finsiders: Neon levanta cerca de US$ 100 milhões

O portal de notícias Finsiders detectou nas demonstrações financeiras do neobank Neon uma nova rodada de investimento série E de mais de US$ 100 milhões. A fintech tem participação do BBVA. O financiamento foi feito em duas partes: em dezembro de 2023, de US$ 64 milhões e, em agosto, US$ 38 milhões.

Não é indicado se a rodada foi fechada, mas é detalhado que investidores anteriores participaram.

 

PayPal investe na Ume do Brasil

A fintech brasileira Ume, especializada em crédito, levantou US$ 15 milhões na série A, liderada pelo PayPal Ventures. A fintech foi fundada em 2019 e espera expandir a marca no Brasil.

 

Também…

  • A fintech brasileira Gringo, especializada em soluções financeiras para motoristas, levantou US$ 12,4 milhões em uma rodada de extensão da série C, em um acordo que trouxe a Moore Capital, uma gestora de fundos americana.

 

#Pessoas

Nova gerente-geral da Bitso na Colômbia

Juanita Rodriguez assume a liderança da bolsa Bitso na Colômbia. Anteriormente, a executiva ocupou o cargo de líder de assuntos governamentais na Binance.

 

Além disso…

  • A partir de setembro, Luciano Macaferri Rodrigues assumirá o cargo de vice-presidente para a América Latina da empresa de tecnologia Thales, além de seu cargo atual de gerente-geral no Brasil.
  • No México, o Nubank está procurando um head of people com 15 anos de experiência em RH e conhecimento do setor financeiro.

 

#iupanaExclusive

Os detalhes e as lições do fechamento da Superdigital do Santander no Peru revelam os detalhes que precipitaram seu fim, que se soma aos encerramentos no México, Chile e Argentina. A falta de coordenação regional e a crescente concorrência das fintechs locais contribuíram para a decisão. Os principais aprendizados incluíram a importância do apoio bancário, uma estratégia de mercado ágil e conhecimento regulatório.

  • A Superdigital no Peru foi descontinuada, após mais de quatro anos de busca por um modelo de negócios lucrativo.
  • O processo de licenciamento e expansão no México e no Chile foi longo e caro.
  • O fechamento na Argentina, embora com um pré-lançamento, também destaca dificuldades semelhantes na região.

Leia os detalhes e as lições do fechamento da Superdigital do Santander no Peru em iupanaExclusive desta semana.

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