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Revolut se aproxima de seu lançamento no México

abr 5, 2024

Por Eyanir Chinea

A Revolut obteve aprovação para operar no México, indicando um possível lançamento antes do final do ano, refletindo um aumento do interesse no mercado mexicano e uma melhoria nos tempos de revisão das aplicações regulatórias.

 

Revolut está um passo mais perto de estrear no México, após a aprovação da sua licença pelo regulador financeiro, que, aliás, tem acelerado a entrega de licenças.

A mídia local divulgou a notícia extraoficialmente — e iupana confirmou a informação de forma independente. A Revolut não quis comentar e a Comissão Nacional de Bancos e Valores Mobiliários (CNBV) informou que não se manifestaria oficialmente, acrescentando que as informações sobre o assunto serão publicadas no Diário Oficial da Federação (DOF).

O neobanco de origem britânica, com presença em 38 países, entrará no mercado para competir com fintechs que ganham força, como Mercado Pago e Spin, e também com plataformas digitais de bancos, como Bineo e Openbank, que prepara seu lançamento para meados de 2024.

Seguindo sua intenção de ser uma plataforma global com serviços locais e focada em pagamentos internacionais, a Revolut expandiu o superapp no ​​Brasil, enquanto tramitava a licença no México e testava o mercado no Chile, conforme disse a iupana, no ano passado, Glauber Mota, gerente-geral da plataforma no Brasil.

Com a aprovação, a Revolut poderá lançar a sua oferta mexicana antes do fim deste ano.

A série de licenças concedidas recentemente no México também destaca que não houve diminuição do interesse dos players locais e internacionais. Além disso, os reguladores financeiros conseguiram acelerar o processo de análise dos pedidos. “Devemos reconhecer que houve uma melhoria em termos de tempo”, comentou Victoria Albanesi, consultora jurídica para negócios digitais no México.

Ela apontou que as primeiras licenças começaram a ser solicitadas em 2019, o que foi complicado pela pandemia e pela adaptação das autoridades ao novo contexto. Isso se traduziu em processos longos e complexos de “até 450 dias úteis”.  Albanesi salientou que o fluxo de candidaturas também diminuiu, tornando os procedimentos mais gerenciáveis.

“Há uma expectativa no mercado, já há conhecimento acumulado por parte das autoridades financeiras […] Mas sem dúvida o processo pode continuar a ser melhorado, em termos de timing e agilidade”, acrescentou. “Essa agilização é realmente prestar atenção ao que pode gerar impacto no mercado, em oposição ao detalhamento extremo, que traz poucos benefícios tanto para o consumidor quanto para o setor empresarial.”

 

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