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Nubank no ataque: entra com remessas no México…

jan 12, 2024

Por Antony Pinedo

O neobanco fortaleceu sua proposta na região com o lançamento de serviços de remessas para o México e a aprovação da licença financeira na Colômbia.

 

O neobanco brasileiro Nubank reforça sua proposta com dois anúncios importantes nas duas primeiras semanas do ano: apresentou seu serviço de coleta de remessas no México e obteve uma licença financeira na Colômbia, que lhe permitirá oferecer contas de poupança.

Entrar no negócio de remessas no país asteca significa participar de um bolo de cerca de US$ 64,247 bilhões em 2023, segundo projeções do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Por isso, plataformas como Mercado Pago, Wise e Revolut também competem para mediar o envio de dinheiro no corredor mais atraente da América Latina: Estados Unidos — México.

Este não é um jogo de soma exata; a indústria de pagamentos transfronteiriços é ampla”, disse Efraín Florencia, diretor-bancário da Wise no México, referindo-se ao fato de haver espaço para mais concorrentes. “Um mercado com mais participantes se desenvolve de forma mais eficaz e sustentável”, acrescentou à iupana. O Nu anunciou, recentemente, que está processando sua licença de autorização fintech para expandir sua oferta no México.

A solução é feita em parceria com a Félix Pago, plataforma autorizada a iniciar remessas dos Estados Unidos, por meio de links web no WhatsApp. Não há custo para o primeiro envio e depois será cobrada uma comissão competitiva de US$ 2,99 por operação.

O Nubank disse que tem planos ambiciosos no México. No entanto, a empresa reconhece que a rentabilidade naquele país será difícil este ano. Além disso, as taxas de inadimplência dos cartões de crédito permanecem acima da média do sistema, evidenciando que o mercado tem seus desafios.

 

…e contas poupança na Colômbia

Da mesma forma, o Nubank lançará sua Conta Nu na Colômbia, após receber aprovação para operar como empresa financeira, licença que lhe permite captar dinheiro do público e, com isso, reduzir seus custos de colocação de crédito e atingir um mercado mais amplo.

A Colômbia é a aposta mais recente do neobanco, que, em dois anos de operação, somou cerca de 630 mil clientes, mas é a sua menor operação. No entanto, o país sul-americano, dominado pelos  bancos tradicionais, registrou um aumento no número de participantes digitais e no interesse dos usuários.

Da parte da Ualá, veem a autorização como um sinal de maturidade do setor.

“Fomos a primeira empresa de base tecnológica a obter licença de empresa financeira há dois anos. Ver que outros, como o Nu, seguem o mesmo caminho, mostra-nos que a nossa decisão foi acertada”, disse à iupana Natalia Ríos, country manager da Ualá na Colômbia, onde têm cerca de 400 mil clientes.

Ualá adquiriu um banco no México e outro na Argentina, além de obter a licença na Colômbia. “Já competimos com o Nu no México e compartilhamos o objetivo de revolucionar as finanças com opções acessíveis para mais pessoas […] Eu não falaria em perder espaço, mas, sim, em boas notícias para o setor e para as pessoas na Colômbia. Bem-vindo, Nu”, comentou Ríos.

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