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The future of finance in LatAm & the Caribbean

O futuro das finanças na América Latina e no Caribe

As 10 notícias que marcaram a agenda dos líderes de bancos digitais, fintech e pagamentos em 2023

dez 18, 2023

Por Antony Pinedo

Matérias de iupana que mais interessaram à nossa comunidade incluem o crescimento dos pagamentos digitais e a estratégia digital do Santander, Google Pay, Tenpo, BCI e Banco Pichincha

Desde listas de sistemas de pagamento imediato e spin-offs digitais, até lançamentos e casos de uso de banking as a service (BaaS): este ano a iupana definiu a agenda com reportagens exclusivas sobre a indústria financeira digital na região.

Assim, para fechar o ano, compilamos as dez notícias mais lidas sobre finanças digitais na região em nosso serviço de referência, com o objetivo de que você feche 2023 bem informado e com bases sólidas para suas decisões no próximo ano.

 

1.Sistemas de pagamento imediato na América Latina

Em fevereiro, mapeamos os sistemas de pagamento imediato da América Latina e fizemos diversas prévias. Por exemplo, adiantamos que as iniciativas regulatórias do banco central na Colômbia visavam à criação de uma plataforma de transferência instantânea. Os padrões foram publicados em novembro.

No restante da região, listamos SPEI, do México; Pix, do Brasil; Transferencias 3.0, da Argentina; Sinpe, da Costa Rica, entre outros.

Veja aqui o mapa completo dos pagamentos imediatos na América Latina e conheça suas particularidades.

 

 

2.Santander México irá emular modelo de colocação do Nubank

O avanço da colocação dos cartões de crédito Nubank no México fez com que o Banco Santander avaliasse seus processos de aprovação para simplificar o onboarding digital de sua aplicação. Esta mudança de estratégia demonstra o acompanhamento constante que os bancos dão às fintechs e que estão dispostos a competir em produtos de crédito para não deixar o campo aberto a novos players.

“Buscamos fazer [contratações] com fluxos 100% digitais. Para melhorar a taxa de conversão […] e ter um fluxo mais parecido, por exemplo, com o do Nubank ou do Rappibank, onde o cliente não precisa ir até uma agência ou enviar documentos físicos”, revelou Jorge Giuffra, em junho, vice-diretor de crescimento de produtos digitais do Santander México.

Reveja a estratégia do Santander para emissão de cartões de crédito no México.

 

3.Tendências nos pagamentos digitais em 2023

E, se se trata de tendências em pagamentos digitais, a iupana se antecipou aos relatórios, publicando, em janeiro, que os pagamentos conta a conta (A2A) ganhariam espaço e seriam a preferência dos usuários, uma previsão que se concretizou nos últimos 12 meses e continuará ganhando força em 2024.

De mãos dadas com as plataformas de pagamento EBANX e PayPal, notamos que os métodos de pagamento alternativos são cada vez mais utilizados e que a indústria deve se adaptar para continuar buscando rentabilidade em um negócio com comissões cobradas do usuário final que tendem a zero.

“Quase 40% da participação no comércio digital vem desses métodos de pagamento alternativos; boa parte deles são baseados em contas”, disse Juliana Etcheverry, diretora de alianças estratégicas de pagamentos e expansão do EBANX.

Descubra aqui quais são os meios de pagamento digital mais utilizados neste ano e para onde caminha o mercado.

 

4.Boom de spin-offs digitais de bancos tradicionais

A recente autorização que o grupo financeiro Banorte, do México, recebeu para o início das operações do Bineo, seu banco digital, é mais um exemplo de como os bancos tradicionais estão lançando marcas digitais (spin-offs) para ampliar seu alcance e modernizar seus produtos e interação com a audiência.

Assim, o Bancolombia tem o Nequi, o Itaú tem o Iti, o BCP tem o Yape etc.

“Os bancos não estão se canibalizando. Eles estão conquistando clientes que não são aqueles que normalmente conseguem atrair com seus modelos tradicionais. Eles estão entrando para saturar o mercado competitivo, para conquistar sua fatia”, disse, em abril, Andrés Carriedo, fundador da DesignBanking, uma consultoria de transformação digital no México.

 

 

Conheça o mapa completo de bancos digitais patrocinados pelos principais bancos da América Latina.

 

5.Banco Pichincha promove open banking no Peru

Outro banco que mudou sua estratégia para aproveitar o open banking é o equatoriano Pichincha em sua subsidiária no Peru. O banco deixou de lado as integrações com fornecedores de tecnologia e está desenvolvendo diversos esforços internos para implementar produtos bancários e fornecê-los a terceiros.

Embora no Peru a regulamentação de open finance esteja em estado preliminar — como informamos na iupanaPRO —, o Banco Pichincha quer antecipar-se à tendência global e propor aos reguladores projetos para um sistema de troca de informações.

Você pode ler aqui a estratégia do Banco Pichincha para rentabilizar open banking no Peru.

 

6.A estratégia do Google Pay na América Latina

A big tech Google revelou os planos que tem com seu produto de pagamentos na região. O Google Pay busca avançar nos setores superiores da pirâmide econômica e oferecer melhores resultados aos anunciantes de buscadores.

Em abril, Armando Betancourt, então líder das alianças GPay na América Latina, garantiu que pretendiam garantir vendas e não apenas leads para seus anunciantes.

“Esta implantação de ferramentas e tecnologia permite-nos chegar à região para ajudar a acelerar a adopção do comércio electrónico e, ao mesmo tempo, permite que as nossas unidades de negócio ofereçam melhores resultados em campanhas de investimento”, revelou o porta-voz.

Confira aqui a estratégia completa do Google em pagamentos digitais na América Latina.

 

7.Tenpo, do Chile, lançará cartão de crédito

A carteira digital Tenpo — do grupo peruano Credicorp — lançou seu cartão de crédito no Chile e na iupana contamos a novidade semanas antes de sua oficialização.

O CEO da carteira, Fernando Araya, revelou, em maio, que estavam preparados para lançar o produto de crédito nas perspetivas econômicas de 2023, caracterizadas pela subida das taxas de juro a nível global.

“A tecnologia permite-nos construir modelos e motores de risco, sistemas que suportam cenários complexos e de estresse, tanto em termos de financiamento como de níveis de risco humano”, observou, à época.

Como a Tenpo posiciona os cartões de crédito em um cenário econômico adverso? Encontre os detalhes aqui.

 

8.Banco BCI, do Chile, em busca de novas tecnologias

O Banco BCI, do Chile, explicou à iupana que explora tecnologias futuras para possíveis casos de uso no setor bancário. Por meio do BCI Labs, a entidade testa uma lista de inovações como gêmeos digitais, humanos sintéticos e a sinergia entre inteligência artificial (IA) e internet das coisas (IoT).

“Para dar um salto quântico é realmente necessário avançar cinco ou sete anos no futuro. Vendo aquelas coisas que você diz ‘ei, isso ainda não está no banco, não é usado no negócio financeiro, mas poderia ser, se eu conectar de alguma forma: uma disrupção’”, Manuel Sacasa, líder da inovação centro, nos contou.

Leia sobre as tecnologias que o BCI Labs está explorando.

 

9.Uma vaga fintech: Digitalizar cadeias de distribuição e pagamento

Este ano também identificamos que os fundos de investimento estão direcionando suas apostas para fintechs que apresentem rentabilidade, cuidem de suas unidades econômicas e que abordem problemas específicos, preferencialmente de clientes empresariais. Uma visão de nicho.

Nesse sentido, Kamay Ventures, fundo de investimento da Coca-Cola, Arcor e Bimbo, está disposto a investir nas empresas que digitalizam as cadeias de produção e distribuição dos produtos dessas marcas. Uma vaga para que mais empreendedores foquem em soluções de valor na região.

Os detalhes dos interesses da Kamay Ventures no financiamento de soluções digitais estão nesta matéria.

 

10.Serviços bancários como serviço na América Latina: 3 casos de uso

Da teoria à prática. O digital Banco Original, o provedor de energia renovável 2W Ecobank e a fintech Plurall nos detalharam como estão aproveitando o banking as a service (BaaS) para escalar seus produtos.

O Original desenvolve APIs para fornecer produtos bancários em plataformas de terceiros e integrar-se com empresas, o que lhe permite antecipar possíveis necessidades de seus parceiros e melhorar o atendimento ao cliente. A fintech colombiana Plurall também está aprimorando seus serviços e distribuindo produtos por meio de outras empresas, para aumentar o número de créditos entregues.

Por sua vez, o 2W Ecobank oferece um marketplace de crédito onde seus parceiros podem oferecer seus empréstimos à população que deseja os equipamentos da tecnológica. Isso os ajudou a aumentar suas vendas.

Revise esses três casos de uso de BaaS detalhadamente neste link.

 

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