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Unicomer relança fintech de olho no crediário

out 13, 2023

Por Antony Pinedo

O varejista regional Unicomer potencializou sua aposta como fintech e colocou créditos nos seus 26 mercados.

O grupo varejista Unicomer fortaleceu sua vertical de fintech, buscando escalar sua oferta nos quase 30 países onde atua e capitalizar a tração de suas lojas para aumentar a venda a prazo, a partir de linhas de crédito.

A Unicomer, que tem Radioshack e La Curacao entre suas principais marcas, lançou o EmmaPay,  inicialmente, em 2019. Nesta semana, mudou a arquitetura e o código completo do aplicativo e apresentou suas novas capacidades, primeiramente, na Costa Rica. Eles antecipam que, progressivamente, mais mercados serão adicionados.

“A tecnologia que tínhamos não era muito escalável, nem muito replicável, nos 26 países onde estamos presentes”, explica Renzo Guevara, gerente-corporativo da EmmaPay, à iupana. “E, em segundo lugar, porque Emma é um pilar estratégico do negócio da Unicomer, especialmente, em tudo o que tem a ver com consumer finance: para nos ajudar a atrair novos clientes e poder expandir o nosso negócio de crédito também fora da Unicomer”, acrescenta.

O aplicativo financeiro permite que o varejista estabeleça linhas de crédito para seus clientes, com base em informações próprias e de terceiros. Além disso, possuem um produto voltado aos empresários para que eles possam pagar aos seus fornecedores com empréstimos viabilizados pela rede de lojas.

Essa estratégia de expansão é um caminho que empresas como Magazine Luiza, no Brasil, e Ripley, no Chile, também seguem, demonstrando que o crédito ao consumidor nos pontos de venda se tornou uma fórmula para escalar negócios tradicionais.

No entanto, pretendendo ser uma solução regional, o EmmaPay enfrenta o desafio de cumprir as regulamentações dos vários países latino-americanos — uma espécie de arquipélago com requisitos diferentes.

“É um desafio bastante importante, porque há países que têm leis sobre fintech e outros que não têm. Outros têm sandboxes regulatórios e coisas assim. Então, o produto está padronizado para todos os países, mas também fizemos uma mudança na tecnologia para poder atender aos requisitos regulatórios que cada país possa estabelecer”, explica Guevara. “Hoje, com o produto que já construímos para todo o Grupo, podemos fazer esses ajustes”, afirma.

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