Nesta semana, cobrimos a Fintech Week Mexico, na qual os reguladores — reconhecendo suas pendências — enfatizaram que precisam definir sua posição sobre criptoativos, open banking e, em geral, abrir o diálogo para acompanhar o ritmo do setor. Contamos aqui tudo que acompanhamos!
Além disso, Falabella nos responde sobre a lógica por trás do fechamento de sua carteira (embora uma fonte não diga que há mais por trás disso). E mais: os investimentos na América Latina continuam caindo, o JP Morgan aumenta o financiamento no neobanco C6. E a Nequi e a Mastercard falam sobre o futuro do mobile banking.
Isso e muito mais em nosso resumo semanal.
Leia a nota principal aqui: México abre discussão sobre criptoativos: “Ou proibimos ou regulamos”
#JogadasEstratégicas📊
Por que a Falabella fechou sua carteira?
A Falabella está colocando todos os seus ovos em uma única cesta. A varejista explicou que o motivo do fechamento de sua carteira eletrônica no Chile e no Peru — com cerca de 4,5 milhões de usuários — é unificar sua estratégia financeira digital em uma plataforma. Setenta por cento dos clientes da Fpay nos dois países já eram usuários do Banco Falabella, “por isso decidimos unificar nossa proposta para as pessoas físicas”, disse a empresa em um comunicado por escrito à iupana.
Ao analisar a decisão, uma fonte do setor destaca a urgência do conglomerado em obter resultados positivos e se concentrar em negócios mais lucrativos. Os lucros do grupo chileno despencaram 86,2% em 2022, de acordo com suas demonstrações financeiras. “Falabella tem tido um 2023 difícil e teve um 2022 difícil“, disse ele. “O contexto é totalmente contrário aos negócios em crescimento. Isso faz com que as empresas voltem aos seus fundamentos.” Leia a análise dos desafios enfrentados pelas fintechs de varejo aqui.
Segurança e wearables. Esta é a aparência dos aplicativos financeiros de 2024
Os porta-vozes da Nequi, Mastercard e FluxIT observaram que os aplicativos bancários devem continuar a evoluir. A mineração de dados para personalização está crescendo e, com ela, a proteção das informações confidenciais dos clientes também deve aumentar. O interesse em wearables e plataformas multisserviços também está crescendo. A previsão deles foi anunciada em um webinar organizado pela iupana. Clique aqui para obter mais detalhes.
Queda nos investimentos na América Latina
No primeiro semestre do ano, o financiamento a empresas de tecnologia da região totalizou US$ 1,7 bilhão em 338 negócios, de acordo com a associação latino-americana de investidores em private equity (Lavca). O número sugere que o investimento continuará a cair em 2023. De acordo com o mesmo relatório, cerca de US$ 7,9 bilhões em capital foram injetados na região em 2022 em 1.148 financiamentos.
Além disso…
- A Nequi apresentou um seguro contra acidentes e mortes. A carteira do Bancolombia está se tornando cada vez mais robusta e em breve lançará microinvestimentos, disse seu CEO à iupana.
- Belo lança plataforma B2B para pagamentos globais. A empresa argentina de fintech apresentou uma plataforma que facilita transações em moedas, criptomoedas e transferências internacionais.
- Na Colômbia, o Google lançou sua carteira digital.
- A Circle e o Mercado Pago fizeram uma parceria para levar a stablecoin USDC para o Chile. A Buda.com incluiu o USD Tether (USDT) em sua plataforma no Chile, Colômbia e Peru.
- No Brasil, a fintech Pluggy e a Sinqia lançaram uma solução financeira aberta para o setor de aposentadoria e pensão privada.
- No Peru, o provedor de software financeiro N5 fechou um acordo com o banco BCP, que usará as soluções da empresa.
#Investimento
JPMorgan aumenta participação no neobanco C6 Bank
O J.P. Morgan aumentou sua participação no neobanco brasileiro C6 Bank de 40% para 46%, após dois anos de parceria e apesar do prejuízo de R$ 2,2 bilhões (US$ 451,7 milhões) do C6 no ano anterior. O C6 Bank concorre com rivais como o Nubank e o Inter, que registraram resultados positivos.
Educapital levanta US$ 5 milhões para expandir suas operações
A Educapital, da Colômbia, recebeu um investimento de US$ 5 milhões para expandir sua plataforma tecnológica que otimiza a gestão administrativa e financeira de instituições educacionais.
#iupanaExclusive 🔥
O CEO da Nequi, a principal carteira digital da Colômbia, com 16,7 milhões de clientes, destaca seu modelo de risco, novos produtos e planos de interoperabilidade como estratégia para enfrentar concorrentes como Ualá e Nubank.
- Nequi busca lucratividade sem cobrar por serviços básicos e com foco na inclusão financeira.
- Sua monetização tem aumentado de forma constante, de acordo com seus relatórios financeiros.
- Embora não tenha um cartão de crédito clássico, ela oferece empréstimos que podem ser endossados a um plástico.
Quer saber mais sobre a estratégia e o impacto da Nequi no mercado financeiro colombiano? Leia nossa reportagem especial iupanaExclusive desta semana.