27 May, 2022 Olá!Esfriou o clima de entusiasmo com os investimentos em fintechs da região da América Latina. A previsão não é muito animadora, quando se compara o montante investido até agora com o mesmo período de 2021. A atual perspectiva está levando fintechs a revisarem seus planos estratégicos. A máxima “fazer mais com menos” deve prevalecer diante da dificuldade de levantar capital. Reflexo disso está nas atuais demissões, como na argentina Buenbit ou na Klarna, dos Estados Unidos. Ao responder à No Chile, vemos a disputa entre três grandes fintechs de pagamento contra empresas de cartões. No Brasil, open finance avança com agenda de interoperabilidade tecnológica e no Rio de Janeiro proposta de lei pode dificultar massificação de pagamentos por aproximação. Boa leitura e até semana que vem #TopStory 🔝“Fazendo mais, com menos dinheiro”: investimento de fintechs retrocedeÉ notável o esfriamento do clima de investimento na América Latina. Se, no ano passado, até essa data, a mentalidade do setor fintech era crescer a todo custo, ao longo dos últimos 12 meses, isso mudou totalmente, com startups financeiras ajustando custos e prevendo que será mais difícil levantar capital fresco nos próximos meses. A queda nas avaliações dos unicórnios — que estrearam nos mercados internacionais no último ano —, afetada por um ambiente macroeconômico “Uma situação de desconforto tem sido gerada nos investidores, que preferem esperar por um cenário melhor para investir”, diz à iupana Jorge González, investidor privado e sócio-diretor da empresa G2 Momentum Capital, no México. Esse desconforto ainda não se refletiu totalmente nos montantes dos investimentos. Mas o fluxo de capital, na melhor das hipóteses, deve estagnar nos próximos meses. A Associação Latino-Americana No entanto, o número está bem abaixo dos trimestres anteriores, quando foram atingidos recordes de US$ 9,2 bilhões (4Q21) e US$ 9,3 bilhões (3Q21). A curva está descendo. “Em um futuro próximo, as empresas que levantaram capital há 3 ou 4 meses terão um período de crescimento. No entanto, aquelas que estão procurando financiamento têm que buscar rodadas menores. Além disso, elas devem reduzir seus planos de expansão ou criação de produtos”, acrescenta “Obviamente, as empresas vão ter que modificar sua estratégia; terão que fazer mais com menos dinheiro. Em relação aos investimentos futuros, os fundos de investimento serão mais cautelosos e exigentes”, completa. Para aprofundar esse tema, reunimos um painel de grandes investidores para discutir o clima de investimento daqui para frente. Não perca. Buenbit busca ser autossustentável para enfrentar a seca de capitaisDo lado das fintechs, as notícias de demissões na Buenbit, da Argentina, e Klarna, nos Estados Unidos, parecem ser o início de uma tendência de cortes. A exchange de criptomoedas demitiu uma centena de funcionários, a metade de seus funcionários, citando o pior estado da economia global e reconhecendo que não será fácil para eles obter novos investimentos. “Fenômenos externos à economia cripto não param de nos afetar como a qualquer empresa”, disse a empresa por escrito à iupana. “Mas startups como a Buenbit, que tinha planos de levantar mais capital para continuar crescendo, estão enfrentando uma situação macro em mudança e os investidores estão com medo.” A mudança ilustra o clima geral; e é um prelúdio para o que se espera no mercado: redução de pessoal ou congelamento de processos de contratação. “Somos forçados a ser autossustentáveis e, para isso, devemos, primeiro, decidir entre duas opções: continuarmos como estamos, implorando que algum investidor nos dê capital para continuar sustentando a estrutura, correndo o risco de ter que demitir 100% da equipe, ou fazer o que for necessário para que a empresa possa ser sustentada sem capital externo, mesmo que isso “Escolhemos a segunda opção.” Patrocinado por i2C Um olhar sobre o mais recente fenômeno global dos pagamentos Os leitores aprenderão respostas para #Fintechs vs cartões no Chile 🥊PayU, EBANX e dLocal suspenderam legalmente novas condições comerciais, incluindo taxas de comissão, levantadas pela Visa, Mastercard e American Express, que, segundo eles, tornariam suas operações no Chile inviáveis. Os provedores de serviços de pagamento (PSPs) argumentam que o esquema os forçaria a pagar taxas mais altas às operadoras de cartão quando processam o pagamento de um serviço de uma empresa estrangeira, por exemplo, Netflix ou Uber. Enquanto isso, a Mastercard afirma que as novas regras não têm finalidade comercial e buscam evitar fraudes ou lavagem de dinheiro em operações transfronteiriças. #Regulamentação 📜[Exclusivo] Paraguai prepara hub de inovação – e regulação de fintechsO Paraguai está trabalhando no desenvolvimento do Distrito Digital, seu hub de inovação digital, onde também quer desenvolver propostas regulatórias ad hoc. Eles já estão recebendo inscrições. Rio de Janeiro: Lei restringiria
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