O crescimento dos pagamentos digitais marcou o segundo ano pandêmico. A tendência foi impulsionada pelas necessidades dos usuários, bem como por iniciativas oficiais de transferências instantâneas … com resultados díspares entre os países.
O lançamento mais recente foi na Argentina, onde, desde o início de dezembro, os usuários, independentemente da carteira virtual que tenham, podem escanear um código e pagar diretamente ao comerciante. No entanto, nem todas as carteiras foram capazes de habilitar o QR code, um desafio que deve ser revisto no próximo ano. Nem todos estavam certos de que iria correr muito bem.
O líder definitivo de adoção ficou para o a Pix no Brasil. A plataforma foi utilizada por 62,4% da população adulta do País em seu primeiro ano, contado até novembro, quando processou mais de 50 milhões de transações em um dia.
Diante de tal aceitação de uso, o Banco Central do Brasil (BCB) implementou as funções Pix Saque e Pix Troco para saques em dinheiro e para receber “troco” após um pagamento em excesso nos estabelecimentos comerciais. Na iupana, antecipamos estes anúncios em junho.
Enquanto isso, a CoDi, do Banco do México (Banxico), continuou seu progresso gradual, mas constante. Desde 2019, cerca de 12 milhões de contas foram registradas, apesar da projeção inicial de 18 milhões de contas nos primeiros 12 meses.
Em uma master class da iupana, Miguel Díaz Díaz, então diretor-geral de pagamentos e infraestrutura de mercado do Banxico, defendeu os esforços do banco relacionados aos pagamentos digitais, explicando que o progresso do sistema de transferências interbancárias da SPEI também deveria ser considerado. Ele acrescentou que a SPEI deve processar 2 bilhões de transações até 2021, um aumento de 60%, comparado a 2020.