A Colômbia oficializou seus planos de open finance. Diferentemente de outros países da América Latina, lá a adesão ao sistema será voluntária.
A proposta legislativa – que está aberta para consulta pública – pinta um ambiente favorável às instituições financeiras que desejam compartilhar informações, diz Edwin Zácipa, diretor-executivo da Open Vector Colombia, uma empresa global de finanças abertas.
Mas, ao contrário do projeto chileno, e dos sistemas no México e no Brasil, na Colômbia, será uma adoção voluntária.
O regulador colombiano já havia insinuado que queria evitar posições “draconianas” quando falou à iupana sobre seus planos de lançar um modelo de open banking para o país em 2022.
Zácipa advertiu sobre a necessidade de ser preciso estabelecer padrões tecnológicos para a troca de informações, tais como APIs.
“Se não os definirmos, é provável que, em vez de open finance, teremos um ‘finanças fechadas’, onde cada grupo financeiro ou holding consolida seu próprio padrão. E esse não é o objetivo no final”, conclui ele.
A Unidade de Regulamentação Financeira (URF) receberá comentários sobre a proposta até 24 de novembro.
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