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BCP do Peru abre lista de espera para operações de bitcoin e USDC

out 3, 2025

Por Antony Pinedo
BCP Perú
O principal banco do Peru está a dias de iniciar operações com criptoativos. Espera-se que os resultados promovam a regulamentação pró-ilegal.

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O Banco de Crédito del Perú, BCP, iniciou em 1º de outubro o registro de participantes para o piloto que avaliará como os consumidores compram e vendem bitcoin e USDC, uma stablecoin atrelada ao dólar americano.

As transações-piloto serão realizadas no âmbito do sandbox regulatório promovido pela Superintendência de Bancos, Seguros e AFPs (SBS). Há poucos dias, o SBS formalizou a proposta de expandir o espaço de testes para incluir atores não supervisionados, como fintechs ou startups, algo que iupana avançou.

Fontes consultadas por este meio de comunicação indicaram que, após a conclusão do registo no Criptococos, nome utilizado pelo BCP para este piloto, os utilizadores serão convocados no prazo máximo de 20 dias para iniciar os testes. Espera-se que 5.000 usuários participem deste piloto.

Além do bitcoin, a plataforma permite a compra e venda do USDC, uma stablecoin emitida pela gigante Circle, que é um dos ativos virtuais mais utilizados no mundo.

“Tanto o USDC quanto o USDT são criptoativos de valor estável que são usados especialmente para pagamentos e remessas internacionais, o que é um movimento natural que acompanha os bancos que entram no serviço de criptomoedas”, diz Álvaro Castro, advogado sócio da Damma Legal Advisors.

“Imagino que o convite que vai ser feito aos clientes vai ser: você quer investir em cripto? Temos bitcoin, você quer adquirir USDC que permite fazer pagamentos e remessas internacionais? comprar stablecoins, que também poderemos custodiar”, reflete.

Fontes próximas à Criptococos disseram à iupana que, por enquanto, o plano é apenas economizar, mas que a ideia subsequente é usar o USDC para fazer pagamentos dentro do ecossistema do banco.

Entre as condições para participar está ser cliente do banco com pelo menos seis meses de experiência, classificação de crédito normal e saldo mínimo de US$ 3.000. Os participantes devem passar por um exame de conhecimento de criptomoeda e não podem ser uma pessoa politicamente exposta (PEP).

As operações são realizadas em circuito fechado e com custódia a cargo da BitGo Trust Company. O banco esclarece que não detém posições próprias em criptoativos e que atua como intermediário sob as instruções do cliente. Cada transação aplica uma comissão de 1%.

Para Castro, o resultado do piloto deve resultar em uma nova regulamentação por parte do SBS. O piloto permitirá identificar os controles necessários, as medidas de segurança adequadas e o tipo de oferta de valor que os bancos devem apresentar. Com esses insumos, espera-se que o regulador caminhe para uma nova regulamentação específica para operações com criptoativos.

“Não tenho dúvidas de que não estamos falando de flexibilidade aqui, mas de uma nova regulamentação”, diz o advogado.

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