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IPOs à vista: investidores veem unicórnios latino-americanos fazendo sua estreia

mar 28, 2025

Por Antony Pinedo
IPOS

Um fundo de capital de risco espera que vários unicórnios latinos abram o capital nos próximos dois anos.

 

Antes do fim de 2027, alguns unicórnios latino-americanos serão listados em mercados internacionais, de acordo com a análise do sócio geral da nova empresa de investimentos nascida da fusão dos fundos Nazca e Bridge. 

Na semana passada, as duas empresas se fundiram para administrar mais de US$ 300 milhões em ativos combinados, com o objetivo de fortalecer e aproveitar a nova onda de recuperação de capital de risco que a América Latina está experimentando. Em 2024, o investimento em fintech na região atingiu US$ 2,4 bilhões, um aumento de mais de 70% em relação ao ano anterior, de acordo com a CB Insights. 

“Acredito que, em menos de dois anos, veremos o anúncio de várias IPOs de unicórnios latino-americanos e até mesmo algumas aquisições de unicórnios por empresas dos Estados Unidos ou da Europa”, diz à iupana Luis Enriquez, cofundador e sócio geral da fusão Nazca-Bridge, que tem em seu portfólio fintechs como minu, albo, Aplazo e Mendel. 

A retomada dos investimentos e, com ela, a perspectiva de novas ofertas públicas iniciais (IPOs) trará novas oportunidades de financiamento. Embora seja europeia, o recente pedido de listagem da Klarna na NYSE reforça essa expectativa. 

Enriquez destaca uma nova geração de empreendedores que já criou, vendeu e voltou a fundar empresas. A eles se juntam ex-funcionários do Nubank e do Mercado Livre com experiência em negócios de alto crescimento. “Esse perfil reduz o risco para os investidores”, diz ele. 

Na América Latina, as fintechs de empréstimos têm maior probabilidade de atrair investimentos, dada a alta demanda do mercado. O mesmo se aplica às empresas de pagamentos internacionais em blockchain, graças ao imediatismo da tecnologia. A tese do novo fundo é investir em um estágio inicial. 

“Se a Nazca tivesse investido com a mesma estratégia que a Bridge investiu, poderia ter tido retornos muito melhores em seus fundos anteriores”, diz o investidor.

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