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Tenpo entra para o clube bancário do Chile: CEO descreve o caminho e os desafios

fev 7, 2025

Por Antony Pinedo
Tenpo entra para o clube bancário do Chile

Seu CEO, Fernando Araya, reconhece à iupana que, como pioneiros nessa evolução de startup para entidade regulada, eles terão que enfrentar desafios regulatórios e de mercado.

 

A Tenpo recebeu, nesta semana, autorização oficial que a coloca a um passo de se tornar um banco: um terreno pouco explorado pelas fintechs chilenas. Seu CEO, Fernando Araya, reconhece à iupana que, como pioneiros nessa evolução de startup para entidade regulada, eles terão que enfrentar desafios regulatórios e de mercado.

A plataforma foi lançada em 2020 e seu principal acionista é a holding peruana Credicorp. Sua proposta inicial era de cartões pré-pagos, que mais tarde se complementaram com uma licença para emitir cartões de crédito e, agora, estão perto de serem autorizados como um banco, um campo que já está lotado por participantes tradicionais como BancoEstado, BCI, Santander e Itaú.

“Entrar na concorrência com os operadores históricos é um desafio muito grande, ainda mais em uma estrutura regulatória que ainda não está em seu ponto ideal entre seu papel prudencial: cuidar do ecossistema, do setor financeiro, protegê-lo de todos os seus riscos e seu outro objetivo: o desenvolvimento do mercado”, reflete o CEO.

O Chile tem se esforçado para liberar a inovação financeira por meio da emissão de leis para o mercado de fintech ou open finance. Mas o impacto dessas regulamentações na diversificação de opções robustas e 100% digitais ainda está sendo aguardado.

A evolução da Tenpo tem sido feita para atender às necessidades de seus usuários, observa Araya, que enfatiza o recente lançamento de uma conta de desempenho com o Banco Internacional.

A fintech tem cerca de 2 milhões de correntistas e mais de 200.000 usuários de seu cartão de crédito, incluindo um com garantia. Eles esperam que essa fórmula os ajude a entrar em um mercado com suas próprias complexidades.

“Não vemos isso como uma transição de uma fintech para um banco. Ainda somos e continuaremos sendo uma fintech”, acrescenta ele.

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