Trazemos para você o resumo das notícias mais notáveis da semana sobre fintech, bancos digitais e pagamentos.
Leia nossa nota principal aqui: Fintech para restaurantes: Cayena fortalece crédito após receber US$ 55 milhões
#JogadasEstratégicas📊
Mercado Pago capta US$ 183 milhões no Brasil e solicita licença bancária no México
O Mercado Pago Brasil captou R$ 1 bilhão (cerca de US$ 183 milhões) por meio da emissão de carta financeira. Os fundos serão direcionados para diversificar as fontes de financiamento da fintech para promover os seus produtos de crédito e pagamento, além de competir no mercado de software de gestão para PME.
No México, a empresa apresentou formalmente o seu pedido de licença bancária à Comissão Nacional Bancária e de Valores Mobiliários (CNBV). Conversamos com o diretor-geral da fintech no México em maio e ele nos contou seus planos.
Em menos de dez dias, o Mercado Pago destinou mais de US$ 400 milhões para suas operações, por isso, publicaremo, na próxima segunda-feira (30/9), uma entrevista exclusiva com Facundo Cuppi, diretor de estratégia e operações da fintech.
Openbank, do Santander, abre lista de espera no México
O Santander México antecipa o início do Openbank para “o fim deste ano”. Como parte da sua estratégia, lançou esta semana uma lista de espera para os interessados. O Openbank, que já opera na Europa, também será lançado nos Estados Unidos em outubro. Este ano, na iupana, conversamos com o CEO do Openbank no México, que revelou sua estratégia para competir.
Due Network chega ao México com foco em remessas com USDC
A plataforma europeia Due Network iniciou sua expansão latino-americana no México, com uma oferta focada em remessas, por meio de uma conta digital em dólares digitais (USDC) para facilitar pagamentos internacionais.
Vasco Mauro, gerente-geral da solução descentralizada, disse que, neste ano, também pretendem iniciar a expansão para Colômbia, Brasil e Argentina, depois de arrecadar uma rodada semente de US$ 3,3 milhões e estar presente em cerca de 60 mercados na Europa, África e Ásia.
“Nossa aposta é que grande parte do comércio internacional passará por stablecoins no longo prazo. Mas, no médio prazo, devemos ter conectividade entre a moeda local e essas stablecoins para intermediação. Esse é o primeiro passo, mas, talvez daqui a 20 a 30 anos, tudo passe por um dólar digital, porque é instantâneo e com custos em centavos”, disse ele em entrevista à iupana durante sua participação no Finnosummit.
A medida ilustra o crescente interesse das instituições financeiras em ativos virtuais como forma de movimentar recursos em espaços com fricção, como pagamentos transfronteiriços e câmbios de moeda.
RecargaPay assume carteira Celcoin no Brasil
O RecargaPay assumirá a operação da rede de serviços financeiros para microempreendedores da Celcoin, a Rede Celcoin. Com a operação, a Celcoin terá como foco fortalecer sua presença em serviços bancários como serviço (BaaS) e finanças integradas.
Além do mais…
- No México, o Banorte lançou o One Up, cartão de crédito personalizável que oferece benefícios de acordo com o estilo de vida do cliente, incluindo, comunidades como gamer ou wellness.
- Também no México, Mifel, Discover e Prosa ampliaram a aceitação dos cartões Discover.
- A Paymentology e a ViaCarte, com sede no Panamá, firmaram parceria para emitir cartões elegíveis, com foco no fornecimento de ferramentas para instituições financeiras de pequeno e médio porte voltadas para públicos de alta renda.
#Regulamento👩🏻⚖️
Esses destaques são uma amostra das notícias detalhadas que os membros de iupanaPRO recebem diariamente. Quer estar mais bem informado e em menos tempo sobre a principal realidade regulatória para o seu negócio? Saiba mais sobre iupanaPRO.
Uruguai reconhece criptomoedas como ativos financeiros
O país reconheceu oficialmente as criptomoedas como ativos financeiros, permitindo que os bancos tradicionais oferecessem serviços relacionados, algo que as fintechs já podiam fazer. Este regulamento foi aprovado após mais de dois anos de deliberações no Parlamento.
Colômbia prorroga prazo para adaptação ao Bre-B
O Banco da República da Colômbia (BanRep) estendeu a Fase 3 da implementação do seu sistema de pagamentos imediatos Bre-B por cinco meses, para que bancos, fintechs e processadores possam ajustar os seus sistemas. Apesar da prorrogação, persiste incerteza no mercado em relação à implementação e às diretrizes obrigatórias.
#iupanaExclusive🔥
Conversamos com Lulo X, a fintech do Grupo Gilinski na Colômbia. A empresa compartilhou conosco como está aproveitando as criptomoedas, especialmente as stablecoins, como a USDC, para atender à crescente demanda por economias em dólares. Eles também revelaram seus planos de expansão para diversificar ainda mais sua oferta e fortalecer sua presença no mercado.
- Lulo X não está buscando competir com exchanges como a Binance ou a Bitso, mas, sim, fortalecer sua oferta dentro do grupo financeiro e facilitar o uso de criptomoedas para seus clientes.
- A plataforma colabora com a Pomelo para a emissão de cartões.
- Além disso, planeja gerar receita por meio de taxas de transação, uso de cartões e dispersão da folha de pagamento em dólares para trabalhadores remotos.
Quer saber mais sobre a oportunidade da conta digital em dólar? Leia os detalhes na seção Exclusive desta semana.