Descubre el futuro de las finanzas en América Latina y el Caribe

The future of finance in LatAm & the Caribbean

O futuro das finanças na América Latina e no Caribe

Banking as a service: banco Alfin e fintech Máximo lançam conta no Peru

maio 10, 2024

Por Antony Pinedo

O modelo banking as a service está ganhando força no Peru, onde o banco Alfin está encurtando o caminho para que fintechs, como Máximo, participem da interoperabilidade de pagamentos no país em um esquema BaaS.

 

A fintech Máximo e o banco Alfin apresentaram uma conta poupança no Peru por meio de um modelo banking as a service (BaaS). A associação procura que a Máximo melhore a sua aquisição, ao mesmo tempo que permite ao banco posicionar-se como uma entidade especializada em fintechs, em um país onde a regulação para novos players digitais é pouco desenvolvida.

A instituição financeira está lançando uma forte campanha se posicionando como “o banco das fintechs”, por meio de sua divisão Alfintech, que, recentemente, fez parceria com a Máximo. A carteira, que tem quase 60 mil clientes segmentados, principalmente, jovens e gamers, não possui licença de aquisição de clientes, por isso, está se aproximando do serviço bancário incorporado para ampliar sua oferta.

“Muitas vezes, as fintechs, por terem nichos muito mais fechados, muito mais específicos, conseguem entender melhor [esses públicos], mas não temos as ferramentas”, diz Isabel Palao, CEO e fundadora da Máximo, à iupana.

O cenário regulatório no Peru é complexo. Embora exista uma licença supervisionada destinada aos prestadores de serviços financeiros digitais (a de Emissores de Dinheiro Electrónico), na prática, o seu processamento é demorado e dispendioso, o que se tornou uma barreira à entrada no mercado, concentrado nas carteiras dos bancos, como Yape, da Credicorp, e Plin, a solução que reúne Interbank, Scotiabank e BBVA.

Mas, com a aliança, a fintech pode participar do sistema financeiro peruano e da interoperabilidade de pagamentos promovida pelo banco central; embora a executiva esclareça que não espera competir de frente com as wallets bancárias e que permanecerá no seu subsegmento.

Palao acrescenta que o serviço oferecido pelo banco está distante do de outros concorrentes do sistema, que, muitas vezes, oferecem serviços bancários a terceiros, mas como forma de conquistar mais clientes para a entidade. Neste caso, embora as taxas de transação sejam pagas ao banco, os clientes pertencem à Máximo. “Não é um modelo de aquisição de usuários para o banco. Utilizamos os serviços da Alfin para poder oferecer um serviço aos nossos usuários”, confirma.

A conta poupança, chamada AhorroMax, renderá juros aos seus correntistas. Com esta nova oferta, a Máximo pretende fechar o ano com 100 mil usuários. Para tanto, contam com um financiamento obtido em uma rodada semente de valor não divulgado que angariaram em dezembro.

 

Acompanhe as tendências de bancos digitais, pagamentos e fintechs na América Latina

Junte-se aos líderes mundiais em tecnologia financeira que leem os relatórios da iupana

.