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Aliança ou licença? Wealthtech Rivium aproveita o parceiro Invex para escalar no México

fev 23, 2024

Por Antony Pinedo

Exploramos com a fintech de investimentos Rivium formas alternativas de escalar no mercado mexicano, como com alianças.

 

wealthtech mexicana Rivium encontrou uma forma alternativa de escalar. Uma recente aliança com o Now, o banco digital do grupo financeiro Invex, vai lhe permitir oferecer contas poupança do neobanco a partir de sua plataforma de investimento. Esse é um caminho que outras fintechs também estão explorando, diante de um ambiente de elevada concorrência e onde o regulador exige um longo caminho — muitas vezes anos — para solicitar uma licença dispendiosa para expandir o seu ecossistema de produtos.

O segundo maior mercado de tecnologia financeira da região cresceu 19% em 2023, com composição de 773 fintechs; entre elas, cerca de 217 de origem estrangeira, segundo o Fintech Radar da Finnovista. Isto ilustra o México como um terreno com volume e oportunidades para inclusão financeira; mas também onde grandes marcas como Nubank, Mercado Pago ou Ualá lutam por espaço. Este panorama pesa na decisão de uma fintech em fase inicial sobre se deve crescer recorrendo a figuras supervisionadas, como uma carteira, sofipo ou banco, ou se deve encontrar outros atalhos para alcançar notoriedade, aquisição e monetização.

“Tornar-se apenas mais uma carteira seria competir com os maiores players. Vemos o Nubank, a Ualá e todos os grandes bancos mexicanos lançarem sua própria carteira. E é um negócio complicado que custa muito”, disse à iupana Gabino Fraga, CEO e cofundador da Rivium, uma consultora de investimentos digitais.

Quando olhamos para fintech, há muita regulamentação envolvida. Muitas barreiras de entrada e muitas características dentro deste ecossistema que não podem ser atacadas da melhor forma por uma startup financeira. É preciso um nome e muita confiança [do usuário]”, acrescentou, explicando que, com o acordo, esperam ganhar parte da boa reputação do banco.

Outras empresas também seguiram o caminho das alianças com bancos. Por exemplo, Minu é uma plataforma de salários sob demanda, que, no ano passado, fechou parceria com o Citibanamex para distribuir seu produto pelos canais do banco, algo que disse fazer mais sentido para o negócio do que optar por um complicado processo de expansão de seu endosso.

Grandes empresas como o Mercado Livre esperaram quase três anos para obter autorização dos reguladores mexicanos. Alguns outros tiveram de mudar o seu modelo de negócio depois de terem sido rejeitados – não sem protestos. Enquanto isso, o sandbox regulamentar para testar novos modelos financeiros não arrancou, o que mostra uma incompatibilidade entre as necessidades do mercado e as regulamentações.

“Essa aliança nos coloca no mapa, nos dá aquele cheque: um grande banco está confiando na gente, depois de fazer toda a diligência”, afirmou Gabino.

 

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