O WiPay busca ganhar espaço na Colômbia por meio de uma carteira para comunidades afrodescendentes. Contamos como a fintech caribenha está expandindo para a América do Sul com a Colour, uma carteira de pagamentos, remessas e microcrédito.
Além disso, também abordamos que o ruído do mercado aumenta à medida que a concorrência na poupança no México se intensifica. Ebury, do Santander, fala em possível IPO em 2025 e Nubank e Creditas apresentam resultados financeiros animadores do terceiro trimestre.
Isso e muito mais em nosso resumo semanal.
Leia a nota principal aqui: Finanças personalizadas: WiPay e sua oferta para afro-colombianos
#JogadasEstratégicas📊
Ualá se junta ao clube de rendimento de 15% no México
A Ualá igualou o rendimento dos depósitos de seus clientes em 15%, oferta que foi implementada semanas atrás pelo Stori e Nubank. O anúncio acirrou — mais uma vez — a competição pela captação das poupanças dos mexicanos, com alguns analistas de mercado chegando a levantar dúvidas sobre a estabilidade e o risco da estratégia.
“A atuação aplica-se a todos os nossos clientes com saldo em conta e sem condições de prazo”, afirmou Andrés Rodríguez Ledermann, diretor-geral da Ualá México, em comunicado. “E fazemos assim, porque queremos proporcionar uma experiência melhor para quem está acessando o sistema financeiro pela primeira vez e também para quem já o possui.”
Stori, o unicórnio mexicano que desencadeou a guerra tarifária, disse à iupana que tem um “modelo de negócio sustentável”, que garante retornos acima do mercado. Tanto Stori, quanto Nubank e Ualá possuem produtos de crédito ao consumidor com taxas acima de 60%, o que geraria espaço para intermediação financeira e capacidade de pagamento. Além disso, geralmente mantêm contas de baixo valor e pequenas linhas de crédito.
“Graças à licença bancária que Ualá já possui, o dinheiro dos seus clientes está protegido”, acrescentou o banco digital, destacando que estão subscritos a garantias de depósitos de cerca de 3 milhões de pesos: “um montante significativamente superior à garantia que as Sofipos oferecem no país.” Nu e Stori operam sob licenças do tipo Sofipo.
Beetransfer entra na América Latina e se junta à Bitso para pagamentos a freelancers
A Beetransfer, uma fintech sediada nos EUA, entrou na América Latina com um produto que facilita pagamentos transfronteiriços para trabalhadores independentes. Para isso, assinou esta semana uma aliança com a exchange cripto Bitso para fazer depósitos imediatos na região. Inicialmente focada na Argentina, a colaboração planeja se expandir para México, Brasil, Colômbia e Chile.
Ebury, do Santander, prepara IPO em 2025
A fintech Ebury, especializada em câmbio e pagamentos internacionais, prepara seu IPO, a ser feito provavelmente em Londres. O Banco Santander tem participação de mais de 54% das ações da fintech, que em abril de 2023 faturou US$ 253 milhões, o que representa um aumento de 85% ano a ano. A Ebury concluiu recentemente a compra de um banco digital no Brasil.
Além do mais…
- No México, Nium, empresa de pagamentos transfronteiriços com sede em Cingapura, procura obter uma licença ao abrigo da Lei Fintech para expandir a sua oferta de produtos no país.
- Também no México, o Uber faz parceria com o Mercado Pago para ampliar as opções de pagamento em sua plataforma.
#ResultadosFinanceiros💲
Nubank mantém resultados positivos
O gigante brasileiro continua no caminho dos bons resultados. No terceiro trimestre, reportou lucros líquidos de US$ 303 milhões, em comparação com US$ 7,8 milhões no mesmo período do ano passado. Soma-se a isso o constante crescimento do número de clientes, próximo de 90 milhões em suas três localidades: Brasil, México e Colômbia. A carteira de empréstimos do terceiro trimestre atingiu US$ 15,4 bilhões, um aumento de 58,7% ano a ano. No entanto, a taxa de inadimplência acima de 90 dias dobrou desde o quarto trimestre de 2021: de 3,1% para 6,1%.
Creditas reduz perdas e se aproxima do ponto de equilíbrio
A brasileira Creditas continua reduzindo suas perdas e se aproxima do ponto de equilíbrio. Nos resultados do terceiro trimestre, a fintech reportou um prejuízo líquido de US$ 16,6 milhões, uma recuperação significativa em comparação aos US$ 51,7 milhões do mesmo período do ano passado. Além disso, a empresa concentrou seus esforços na melhoria da eficiência operacional e na redução de custos, o que resultou em uma redução de 18% nas despesas gerais em relação ao ano anterior.
#Regulamento👩🏻⚖️
Exclusivo – Prontas regulamentações de open finance na Colômbia e criptografia no Peru
A Colômbia está se preparando para publicar sua regulamentação sobre open finance nas próximas semanas, de acordo com uma fonte do setor que conversou com a iupanaPRO. As regulamentações desenvolvidas pela Superintendência Financeira do país estabelecerão padrões fundamentais em tecnologia e segurança para o setor.
Da mesma forma, as regulamentações contra lavagem de dinheiro focadas na indústria de criptografia peruana virão à tona antes do fim do ano, o que forçará as exchanges a se adaptarem à conformidade, confirmou uma fonte com conhecimento direto do assunto à iupanaPRO.
#Investimento💰
Credix obtém linha de crédito de US$ 60 milhões
A fintech brasileira Credix obteve uma linha de crédito de US$ 60 milhões de uma gestora de investimentos americana cujo nome não foi revelado. Com o capital, buscará ampliar sua oferta de crédito no Brasil e ampliar sua atuação em outros mercados em 2024.
#Pessoas🗣️
Qred nomeia ex-iFood para equipe comercial
A fintech brasileira Qred nomeou Raquel Ferreira para liderar sua equipe comercial e de atendimento ao cliente. Ferreira tem experiência anterior no Grupo Mateus e iFood.
Bitso estreará CEO no México
Bitso nomeou Felipe Vallejo como o novo CEO do México a partir de 1º de janeiro de 2024. Vallejo ocupou anteriormente o cargo de diretor-global de assuntos corporativos e regulatórios da empresa desde 2021. Vallejo assume a função, substituindo Bárbara González Briseño, que liderou os negócios no país desde 2021.
#iupanaExclusive 🔥
A Sodexo, multinacional de serviços alimentares, aventurou-se na área das fintech e o México será o seu laboratório para avaliar o fortalecimento da nova divisão, com planos de alargar a mesma às dezenas de países onde operam. Com o nome Pluxee, a empresa obteve uma licença fintech e disse-nos que vai lançar produtos como gestão de viagens e uma plataforma que permitirá às empresas personalizar benefícios para os seus colaboradores.
- O México é o primeiro país onde a Sodexo possui uma vertical regulamentada de fintech.
- Pluxee complementa a estratégia B2B2C da Sodexo, que busca melhorar a gestão de despesas corporativas e benefícios aos funcionários.
- A Pluxee planeja investir 10% do seu faturamento anual em tecnologia todos os anos até 2025.
Conheça os planos disruptivos da Sodexo em nossa reportagem especial de iupanaExclusive desta semana.