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Os planos do Pix e Drex no Brasil

set 8, 2023

Por Roberta Prescott

Uma semana com registros de avanços tanto no Pix como no Drex, a CBDC brasileira. O Banco Central do Brasil anunciou que o Pix evoluirá para uso internacional e pagamentos recorrentes. O BC também divulgou um balanço com números e estratégias do Pix. E ainda: o Banco do Brasil realizou os primeiros testes com o real digital, batizado recentemente de Drex.

O crescimento e a adoção do sistema de pagamentos instantâneos, o Pix, estão impulsionando o Banco Central do Brasil (BCB) a promover o Pix Internacional e o Pix Automático. O sistema já ajudou mais de 71,5 milhões de brasileiros a ingressarem no sistema financeiro e é utilizado por 77% da população adulta e 67% das empresas, em menos de três anos de implantação.

O BCB divulgou esta semana uma avaliação do andamento. O diretor Renato Gomes destacou que o Pix representa um terço dos pagamentos eletrônicos e que está substituindo o dinheiro em espécie. O maior Pix registrado foi de cerca de R$ 1,2 bilhão (cerca de US$ 250 milhões).

O Pix Internacional, solução para os brasileiros pagarem em lojas fora do país, é prioridade do BCB, que acompanha e conversa com outros países sobre suas iniciativas. Segundo Gomes, estão analisando onde faz mais sentido integrar.

Além disso, o Pix Automático, que permitirá o parcelamento mediante autorização prévia, deverá ser lançado no segundo trimestre de 2024. “Há um impacto notável na concorrência bancária com o Pix Automático. Hoje, para utilizar o débito automático, o banco e a concessionária precisam ter um acordo firmado entre eles. Com o Pix Automático, todas as instituições que fazem parte do Pix poderão fazer pagamentos recorrentes. O cliente não precisa mais estar vinculado a um grande banco para poder realizar pagamentos recorrentes”, explicou Gomes.

Outra iniciativa que está se acelerando é o real digital, batizado, recentemente, de Drex. A CBDC brasileira foi posta à prova pela primeira vez pelo Banco do Brasil (BB) em agosto. O BB realizou transferência interbancária para o consórcio de cooperativas financeiras que inclui Sicoob, Sicredi, Cresol, Ailos e Unicred. Ambas as instituições trocaram tokens Drex entre suas reservas. Dias depois, a Caixa Econômica Federal realizou seu próprio teste. E a experiência mais recente foi feita no dia 1º de setembro, quando os bancos BB e BV conseguiram enviar e receber Drex por meio de suas redes.

O BC iniciou uma campanha para explicar aos usuários financeiros sobre os diferentes usos do Drex  — como dinheiro programável e em contratos inteligentes — e como ele coexistirá com o Pix.

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