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Boas Fontes: Revolut revela planos ambiciosos para América Latina

jul 28, 2023

Por admin

Contamos as notícias mais importantes da semana em banco digital, fintech e pagamentos na América Latina

Depois de seu lançamento oficial no Brasil e da obtenção da licença de  Sociedade de Crédito Direto (SCD), a Revolut começa a avançar em suas ofertas. A meta é ampliar a  gama de serviços e se tornar um superapp financeiro. Falamos com o CEO no Brasil, Glauber Mota, que revelou ainda os planos da fintech para a região — em especial, o México e Chile.

No México, a expectativa é de aumento da competição de cartões de crédito com o Mercado Pago emitindo plásticos. Neste mesmo país, o Citigroup adquire uma licença bancária para continuar a operar a sua unidade institucional. E, na Argentina, a Ualá procura colaboradores.

Isso e muito mais em nosso resumo semanal.

 

#TopStory

Revolut mira superapp no ​​Brasil e tem como alvo México e Chile

Depois de iniciar suas operações no Brasil em maio, o neobank inglês Revolut se prepara para aumentar sua gama de serviços e se tornar um superapp financeiro, enquanto afina seu lançamento no México e testa o mercado no Chile, disse, em entrevista exclusiva ao iupana, o CEO no Brasil, Glauber Mota.

A fintech conseguiu sua licença de Sociedade de Crédito Direto (SCD) concedida pelo Banco Central do Brasil, com a qual pode oferecer mais produtos localmente. O roteiro de lançamento contempla a oferta de investimentos, conta com rendimentos e possibilidade de compra de ações no exterior.

Embora o Brasil esteja em destaque, a empresa também está de olho em outros países da região, em um sinal de seu crescente interesse pela América Latina. “O Brasil é um grande mercado para compor esse portfólio de grandes países da Revolution, nessa ambição se tornar uma plataforma global com serviços locais; 50% das operações cross-border na América Latina estão no Brasil; e o México tem outros 20%, os dois juntos somam 70%. Por isso, o México é nosso segundo grande projeto e já temos um planejamento para lá”, destaca Mota.

No México, a Revolut já tem uma equipe local trabalhando e solicitou uma licença regulatória. “O México está no estágio em que o Brasil estava há um ano.”

Nesse processo de interiorização, a Revolut também lançou uma versão mais simples de seu aplicativo no Chile. O Revolut Lite só faz remessas, que é o começo do que existe internacionalmente. Já para o México seguirão a estratégia de lançar o produto mais completo. “Conseguimos administrar a versão lite do app de forma centralizada, sem precisar ter uma estrutura local no Chile”, afirma o CEO.

Mercado Pago quer liderar a emissão de cartões de crédito no México

A competição para colocar mais cartões de crédito no México continua a se intensificar. Com o Nubank liderando a emissão, novos concorrentes, como o Mercado Pago, buscam atrair clientes com esse produto, embora enfatizem que seguirão uma estratégia “cautelosa” na originação de linhas de crédito.

“Nosso objetivo, apesar de neste primeiro ano estarmos sendo cautelosos e ser um ano de aprendizado, é ser um dos principais emissores de cartões de crédito do México”, disse à iupana José Maceda, gerente de crédito do Mercado Pago, em uma conferência de imprensa. “Essa é a ambição que temos e, por isso, vamos ser conservadores no sentido de ter um portfólio saudável”, acrescentou.

No México, fintechs como Nubank, Klar e Stori estão liderando a emissão de plásticos não bancários. Ualá, que tem licença bancária, e Mercado Pago entraram na corrida mais recentemente. Desde o seu lançamento, em fevereiro, até maio, a fintech do Mercado Livre emitiu cerca de 150.000 cartões Visa, a uma taxa de 1.600 cartões por dia, ou 10% do mercado total.

O Mercado Pago disse que vai se concentrar principalmente em clientes com os quais já possui um relacionamento comercial, como usuários de carteira ou clientes de marketplace. Para Maceda, o poder dos dados transacionais que eles já abrigam será fundamental para orientar a oferta, sem colocar em risco as taxas de inadimplência.

Nas demais localidades, a empresa foi autorizada pela Superintendência Financeira da Colômbia (SFC) a operar como financiadora no país. Com esta licença, poderá captar recursos por meio de contas de poupança e fornecer crédito a seus usuários colombianos.

#JogadasEstratégicas

Citibanamex adquire licença do Deutsche Bank

Citigroup, controlador do Citibanamex, adquiriu a licença de operação do Deutsche Bank no México, para dar continuidade ao seu plano de operar como banco privado ou institucional no país, enquanto prepara a oferta pública inicial de sua unidade de varejo. O valor da transação não foi divulgado.

#Pessoas

Ualá busca colaboradores com mais de 50 anos

O unicórnio Ualá lançou uma chamada para funcionários com mais de 50 anos na Argentina para ocupar cargos de experiência do usuário e operações. Com o nome Ualá+50, a fintech busca promover a diversidade geracional em sua equipe.

Agibank anuncia novos diretores

O neobanco brasileiro Agibank anunciou mudanças na alta administração. Daniel Farias será o novo líder da área de produtos, após passagem como gerente-executivo de engenharia de software. Da mesma forma, Matheus Girardi, atual diretor de clientes e head de marketing, assumirá a responsabilidade pela frente de vendas.

Bullla nomeia novo diretor de tecnologia e inovação

A Bullla, fintech brasileira que oferece soluções de crédito, nomeou Mauro Gomide como seu novo diretor de tecnologia e inovação. O executivo trabalhou na Cielo, empresa de pagamentos digitais.

#iupanaExclusive 

Há espaço para gerar mais rentabilidade por meio das remessas? Mercado Pago detalha como a captura de remessas no México pode fazer com que todo um ecossistema funcione para cruzar produtos e aumentar as margens de lucro.

  • O volume de remessas para o México não para de crescer, por isso, é preciso atualizar as estratégias para participar dessa vertical.
  • O Mercado Pago estabeleceu alianças com Western Union, Xoom e Félix Pago para participar do recebimento de remessas. Além disso, com a corretora Grupo Bursátil Mexicano (GBM) para gerar rentabilidade sobre o dinheiro arrecadado.
  • A fintech reconhece que participar de remessas é um processo caro, pois existem esquemas no consumidor mexicano, como o hábito de sacar dinheiro em espécie.

Descubra como o Mercado Pago rentabiliza as remessas em nossa reportagem especial iupanaExclusive desta semana

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