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The future of finance in LatAm & the Caribbean

O futuro das finanças na América Latina e no Caribe

O grande retrocesso das fintechs

jul 24, 2023

Por Ivis Aguilera
buenas fuentes 200723
#TopStory Fintechs ajustam estratégias nos mercados da América Latina O cenário econômico atual está fazendo com que as fintechs se reestruturem — ou...

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#TopStory

Fintechs ajustam estratégias nos mercados da América Latina

O cenário econômico atual está fazendo com que as fintechs se reestruturem — ou desistam — de suas operações em alguns mercados latino-americanos. Depois de anos de crescimento e expansão, elas procuram, agora, focar-se nos países onde surgiram e em melhorar a sua eficiência.

Nesta semana, o banco digital alemão N26 reorganizou sua equipe no Brasil e demitiu 15% de sua folha de pagamento (cerca de 20 pessoas), em meio a um alvoroço da mídia que afirmava o fechamento das operações naquele país; um ruído que o CEO se esforçou para desmentir, segundo o Brazil Journal. Também foi revelado nesta semana que cerca de 50 fintechs fecharam operações na Colômbia em 2022, uma “taxa de mortalidade” de 17,9%, de acordo com  dados da Finnovista.

Outra fintech que mudou recentemente sua estratégia de internacionalização é a colombiana Addi, dedicada ao modelo de crédito ‘compre agora, pague depois’. Após pouco mais de dois anos de operações no Brasil, anunciou que deixaria o país para se concentrar na Colômbia e alcançar o ponto de equilíbrio no ano que vem, disse o cofundador da empresa à Forbes.

Essas notícias indicam como as fintechs dedicadas ao crédito estão lutando para se manter à tona em um momento em que os aumentos dos juros globais querem conter a inflação desestimulando o consumo.

Para Héctor Ortega, especialista em fintech radicado no México, esses contratempos nas expansões de fintech respondem a três componentes: o modelo de negócios, os regulamentos e a cultura local.

“Não é só ter uma equipe local, é entender como integrar essas regras ao seu modelo operacional. É caro, porque você tem que praticamente refazer o modelo, o que consome o lançamento no mercado”, diz o especialista.

A atual situação econômica também afetou o mercado de carros usados ​​da OLX, que, gradualmente, encerrou as operações em países da América Latina, como Peru, Colômbia e Equador. Eles anunciaram, recentemente, que estão em processo de fechamento no México, país onde ofereceram oportunidades de financiamento.

“Fomos confrontados com desafios macroeconômicos e de mercado, que geraram um declínio significativo e persistente na indústria de carros usados”, respondeu Roberto Villalobos, gerente da OLX no México, por escrito à iupana.

#JogadasEstratégicas

dLocal vai operar como instituição de pagamentos no Brasil

A dLocal, fintech uruguaia especializada em pagamentos cross-border, foi autorizada pelo Banco Central do Brasil (BCB) a operar como instituição de pagamentos no país. Agora, a fintech poderá gerenciar contas pré-pagas e participar como iniciadora de pagamentos. Com essa autorização, a dLocal entra na concorrência de unicórnios como o Ebanx, que também processa e gerencia pagamentos globais.

Bitso se une à Stellar para pagamentos B2B internacionais

A exchange de criptomoedas Bitso se juntou à rede Anchor da Stellar, a fim de participar do diretório de entidades e empresas que conectam a rede com sistemas de pagamento tradicionais. A associação se dá com o objetivo de facilitar o pagamento de remessas para empresas, possibilitando o envio de dinheiro para o México, Brasil, Colômbia e Argentina.

Além do mais…

  • No México, a Ualá fez parceria com a Western Union para que seus usuários possam receber remessas pelo celular.
  • Também no México, o regulador autorizou a Pretech e a Quantum Pay a operarem como Instituições de Fundos de Pagamento Eletrônico (IFPEs). Com isso, já são 39 empresas que atuam no país nessa modalidade.
  • A Diners Club Perú, operadora da bandeira de cartões Diners, associou-se à BPC para aprimorar sua solução tecnológica de detecção de fraudes.

#Investimentos  

J. P. Morgan renova linha de crédito de US$ 90,3 M para Konfío

A fintech mexicana Konfío renovou sua linha de crédito com o banco americano J.P. Morgan por  1,52 bilhões de pesos mexicanos (US$ 90,3 milhões), para financiar seus empréstimos de até 5 milhões de pesos mexicanos (US$ 296.815) a pequenas e médias empresas mexicanas.

Mattilda arrecada US$ 19 milhões para a Série A

A fintech mexicana Mattilda, que fornece soluções de pagamento e financiamento para escolas, levantou US$ 19 milhões em uma rodada de financiamento série A. O investimento, que ocorre nove meses após sua rodada inicial, é liderado pela GSV Ventures, com participação da Fintech Collective e da Dila Capital.

Invariantes investirá US$ 30 milhões na AL e nos EUA

O fundo de capital de risco Invariantes anunciou seu terceiro fundo de US$ 30 milhões, com o objetivo de reinvestir em empresas de seu portfólio e em startups de novas tecnologias, como fintechs, companhias de inteligência artificial e deeptech, localizadas na América Latina e nos Estados Unidos.

Além isso …

  • A aceleradora Rockstart vai investir US$ 6 milhões nos próximos três anos em startups latino-americanas que estão em estágio inicial.
  • A Huawei e a Agência Mexicana de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (Amexcid) lançaram o Spark Accelerator, uma aceleradora com US$ 1,6 milhão disponível para investir no Chile, México, Colômbia e Peru.
  • As fintechs brasileiras PlayBPO, Edmond, Tributei ficaram entre as 13 últimas escolhidas para receber investimento do Black Founders Fund, do Google, fundo de R$ 16 milhões (US$ 3,3 milhões).

#Pessoas

Clara captura ex-big tech no Brasil

A mexicana Clara nomeou Francisco Simon como o novo country manager no Brasil, que ficará responsável pela área comercial e pelo segmento de negócios. O executivo já passou por empresas como Uber, Meta e Microsoft. Ele substitui Layon Costa, que permanece na empresa como diretor global de desenvolvimento de negócios.

Mónica Higuera, nova diretora regulatória na Colômbia

A Unidade de Regulação Financeira da Colômbia (URF) anunciou Mónica Higuera Garzón como sua nova diretora. O profissional possui 25 anos de experiência no setor financeiro como assessor de investimentos. Ela substitui Felipe Lega, que deixou o cargo no ano passado para assumir como sócio de risco regulatório da Deloitte. Ivonnie Edith Gallardo foi diretora interina.

Finerio Connect anuncia novo CTO para a América Latina

A startup mexicana Finerio Connect anunciou o equatoriano José Santacruz López como o novo chief technology officer (CTO) para a América Latina. O executivo é engenheiro de sistemas e TI, além de possuir conhecimentos de scrum master e product owner.

#iupanaExclusive 

O Banco de Guayaquil tem um plano claro com seu spin-off PeiGO: fortalecer a carteira com produtos como nanocréditos, investimentos e seguros. Nessa semana, o CEO da PeiGO, Rodrigo Andrade, detalhou os próximos planos da carteira e reconheceu que estão acompanhando de perto as experiências do peruano BCP com Yape e dos colombianos Bancolombia e Davivienda com Nequi e Daviplata, respectivamente.

  • Com PeiGO, o Banco de Guayaquil planeja rentabilizar a base da pirâmide social equatoriana.
  •  Eles antecipam que seus nanocréditos ficarão entre US$ 25 ou US$ 50, com possibilidade de aumentar as linhas.
  • O CEO revela que estão rentabilizando a carteira cobrando comissões pelo seu uso.

Quer conhecer os detalhes da PeiGO na sua aposta nos ‘nanocréditos’ para atrair novos públicos? Leia a reportagem iupanaExclusive desta semana.

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