Descubre el futuro de las finanzas en América Latina y el Caribe

The future of finance in LatAm & the Caribbean

O futuro das finanças na América Latina e no Caribe

Estas são as notícias sobre finanças digitais que marcam tendências em 2023

jun 26, 2023

Por Antony Pinedo
Tendencias 2023

Listamos os eventos e as tendências que estão gerando mais interesse entre nossa comunidade de líderes do setor de finanças digitais para obter uma visão do setor para o futuro

 

Do surgimento dos pagamentos instantâneos até o declínio dos cartões de crédito Rappi. Apontamos alguns dos eventos que definiram o tom do setor de finanças digitais na América Latina.

O primeiro semestre de 2023 trouxe novos casos de uso impulsionados por open finance, internacionalizações e novos concorrentes. Com isso em mente, e para recalibrar as estratégias para os próximos seis meses, a iupana faz uma retrospectiva das notícias mais importantes do semestre.

Essa lista, publicada em ordem aleatória, considera o nível de impacto que os eventos geraram em seus mercados, quais estratégias estão sendo implementadas pelas empresas líderes na região e quais foram as notícias mais lidas por nossa comunidade.

1. Estes são os sistemas de pagamento instantâneo da América Latina

Os reguladores financeiros da região aceleraram o passo e implementaram sistemas de pagamento imediatos e interoperáveis em vários países.

Do México, com o SPEI, à Argentina, com o Transferencias 3.0, aqui está um mapa detalhado desses sistemas.

Além disso, conforme observado em nossa nota sobre as tendências de pagamento para 2023, os pagamentos de conta para conta (A2A) estão ganhando força e mudando a experiência dos usuários que desejam pagamentos imediatos.

2. O desafio de atender financeiramente aos migrantes na América Latina

As ondas migratórias na América Latina geram uma demanda por produtos financeiros que não está sendo totalmente atendida por bancos e fintechs, devido a preconceitos de confiança que não são necessariamente baseados na realidade.

Isso foi acordado por representantes da International Finance Corporation (IFC) e da fintech Galgo, que desenvolveram produtos exclusivos para migrantes, um movimento que tem venezuelanos e haitianos como seus principais protagonistas.

Leia aqui sobre a oportunidade que os milhões de migrantes na região estão criando para bancos e fintechs.

3. Big tech em pagamentos: a estratégia do Google Pay na América Latina

Nos últimos meses, as big techs estão em alta no setor financeiro e o Google não quer ficar para trás de concorrentes como a Apple.

Por isso, com uma estratégia que inclui seu mecanismo de busca, a empresa de tecnologia quer aumentar o volume de vendas de seus anunciantes, gerando uma experiência de usuário ágil com sua carteira digital.

Os produtos pagos “nos permitem ajudar o ecossistema para que suas estratégias de marketing digital não fiquem apenas nos leads, mas passem das respostas às ações [de vendas]”, disse Armando Betancourt, líder de alianças do GPay na América Latina.

Confira a estratégia completa do Google na região para o GPay.

Falando em grandes empresas de tecnologia… Outra empresa que também está competindo na América Latina, especificamente no mercado mexicano, é a Samsung que, em aliança com o Santander, também está lançando sua carteira digital.

4. Itaú e C6 estão montando estratégias para conquistar o dólar nômade

Os nômades digitais estão exigindo que seus bancos e fintechs diminuam os atritos que as transferências internacionais trazem consigo: altas comissões e atrasos no crédito.

No caminho das soluções, empresas como Nomad e Wise têm apresentado alternativas, mas instituições como o neobanco C6 ou entidades mais tradicionais como o Itaú têm se esforçado para atrair o dinheiro dos trabalhadores itinerantes.

“Hoje, a demanda é dez vezes maior do que no ano passado”, diz Igor Rongel, diretor de investimentos do C6 Bank.

Descubra como está a competição pelo dólar nômade e as oportunidades que ela cria para o setor financeiro digital.

5. Um “divisor de águas” para o mercado mexicano: Walmart fortalece seu avanço financeiro

O gigante do varejo Walmart fortaleceu seu braço financeiro no México, quando decidiu comprar a Trafalgar, uma empresa regulamentada dentro dos parâmetros da Lei de Fintech do país.

Com essa aquisição, o Walmart México pode desenvolver sua carteira digital Cashi e integrá-la ao sistema financeiro, dando-lhe a opção de entrar em mercados como o de remessas, pagamentos e promoções. Embora a empresa esclareça que todas as suas ações serão destinadas a fortalecer o núcleo de seus negócios: as vendas no varejo.

Descubra o que está por vir nos planos do Walmart para sua carteira digital Cashi.

6. México pode ser tão ou mais relevante que o Brasil para o Nubank

E já que estamos falando do mercado mexicano, o neobanco Nubank está implementando uma estratégia agressiva de crescimento nesse país.

Primeiro, ele se tornou o emissor número um de cartões de crédito nos últimos seis meses. E, com sua nova conta de poupança, conseguiu registrar 1 milhão de clientes em um mês de operação.

“O México tem tudo para ser mais relevante e maior que o Brasil. Estamos muito entusiasmados com a recepção que temos recebido”, observou Cristina Junqueira, cofundadora do neobanco roxo, em um evento do qual iupana participou.

Explicamos aqui as motivações do Nubank para investir no mercado mexicano.

7. Os bancos na nuvem na América Latina enfrentam desafios de adoção

A transição dos sistemas bancários para a nuvem é um caminho que está sendo percorrido por várias instituições na região; no entanto, não é uma tarefa simples.

Os provedores de serviços de nuvem Huawei e Google concordaram que o principal desafio a ser superado para o uso da nuvem bancária é a evolução da cultura organizacional do setor bancário.

Confira os detalhes do desafio que a nuvem bancária está enfrentando no caminho da implementação.

8. Tenpo, da Credicorp, está a poucos dias de lançar um cartão de crédito, apesar das perspectivas arriscadas

O complexo contexto macroeconômico não impediu a holding peruana Credicorp de lançar cartões de crédito em dois países da América Latina: iO, no Peru, e Tenpo, no Chile.

Esta última empresa está próxima de obter sua licença de emissor de cartão de crédito, com a qual fortalecerá seu ecossistema de produtos no Chile, que por enquanto inclui um cartão pré-pago, investimentos e seguros.

“A tecnologia nos permite criar modelos e mecanismos de risco, sistemas que suportam cenários complexos e estressantes, tanto em termos de financiamento quanto de níveis de risco humano”, disse Fernando Araya, cofundador e CEO da Tenpo.

Não deixe de ler sobre a estratégia da Tenpo para colocar cartões de crédito e, ao mesmo tempo, controlar o risco.

9. Finanças preditivas: como a união dos sistemas ERP com o setor bancário está evoluindo

As finanças preditivas são um caso concreto de alavancagem de dados e tecnologia que bancos como Itaú e Bradesco já estão explorando.

Open finance e a inteligência artificial estão sendo usadas no mercado brasileiro para conectar o software de gestão usado pelas empresas (ERP) com as ofertas de bancos e fintechs. Usando informações dos fluxos de caixa ou dos estoques das empresas, as instituições podem fazer ofertas de produtos contextuais, como créditos para matérias-primas ou pagamentos de folha de pagamento.

Leia sobre casos de uso de ERP Banking no Brasil aqui.

10. Pichincha Peru busca parceiros e fornecedores para avançar no open banking

No Peru, o Banco Pichincha está transformando sua estrutura corporativa e assumindo um papel ativo para avançar em open banking, embora o país não tenha uma regulamentação de dados abertos.

O banco está contratando talentos e desenvolvendo casos de uso em open banking para assumir a responsabilidade direta por suas APIs, a fim de gerar modelos de negócios para o futuro.

“A ideia é que possamos monetizar nossas APIs e vê-las como um produto”, revelou Liz Riveros, líder de integração e open banking do Pichincha Peru.

O banco tem certeza de que o open banking é o caminho a seguir e até mesmo planeja ajudar o órgão regulador peruano na construção de uma regulamentação.

Bônus: os cartões de crédito Rappi decolam, lentamente

Em comparação com concorrentes como o Nubank ou o Stori, os cartões de crédito lançados pelo Rappi em parceria com diferentes bancos da região têm um ritmo lento de colocação.

Nesta notícia, analisamos os números de plásticos emitidos e perguntamos ao Itaú Chile como está essa parceria depois de pouco mais de um ano: “ainda é um bebê”, disse um representante do banco.

Junte-se a nós para analisar os números dos cartões de crédito Rappi neste artigo.

Acompanhe as tendências de bancos digitais, pagamentos e fintechs na América Latina

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