sem imagens? Versão web 10 June, 2022 Olá!O mercado de criptoativos está no cerne de um embate no Panamá: de um lado, o Towerbank começou a oferecer uma conta que permite depósitos em criptomoedas, mas, do outro, o governo disse que a lei que regulamenta este mercado não será assinada. Entrevistamos especialistas para entender o que está em jogo em situações como esta. Nas grandes rodadas de investimentos, destaque para o equatoriano Kushki e o mexicano Klar. Também falamos da chegada da Jeeves no Para fechar, uma entrevista exclusiva com o CEO da Revolut no Brasil, detalhando a sua estratégia de entrada no País. Isso e muito mais em nosso resumo semanal Boa leitura e até semana que vem #TopStory 🔝Bancos e cripto: entre as demandas dos usuários e a leiO banco panamenho Towerbank começou a oferecer uma “Conta Cripto Amigável” que permite depósitos desde exchanges de criptomoedas, tornando-se um dos primeiros bancos latino-americanos a oferecer serviços financeiros descentralizados. É um produto que os clientes exigem, dizem eles. Mas isso acontece paralelamente aos avisos do presidente Laurentino Cortizo, que disse que não assinará um projeto de lei sobre criptomoedas, até que se garanta padrões globais de conformidade, deixando a iniciativa do banco em um vácuo legal: embora não seja proibida, ela também não é supervisionada. A situação ilustra o dilema que os bancos enfrentarão cada vez mais: enquanto querem atender às demandas cripto de seus usuários, eles também devem observar a regulação. Relembre o caso do Banco Galícia, na Argentina, que anunciou uma conta para compra e venda de ativos cripto. Três dias depois, o Banco Central (BCRA) proibiu as instituições financeiras de viabilizar operações desse tipo. “Há um risco notável, porque o regulador financeiro pode tirar uma declaração e parar todo o desenvolvimento de seus produtos cripto. Idealmente, você deve esperar um pronunciamento favorável da autoridade. Portanto, para minimizar o risco, eles optam pela estratégia de oferecer apenas para comprar e vender cripto”, diz à iupana Ignacio Carballo, líder de Crypto & Alternative Finance na Americas Market Intelligence (AMI) Mesmo com dificuldades regulatórias, mais bancos latino-americanos provavelmente replicarão a estratégia do Towerbank, diz ele. “É o que o cliente pede. Alguns podem demorar mais do que outros, mas o futuro financeiro é com a integração do mundo cripto.” No entanto, a aprovação da lei cripto panamenha também não parece boa. “A lei cripto, como ela é concebida (…), concentra muitas questões e todas muito profundas; em alguns casos, sentimos que elas não são abordadas com o nível de detalhe ou profundidade que merecem”, disse Amauri Castillo, superintendente de bancos do Panamá, à iupanaPRO. Painel virtual A indústria de fintech na América Latina estaria vivendo o inverno financeiro? ❄️ Conversaremos com ALLVP, Propel VC e 17Sigma neste evento imperdível. #Peças estratégicas 📊Em beta: Mercado Pago testa deliveryO Mercado Pago está testando um serviço para facilitar a entrega de alimentos na Argentina para que os restaurantes possam coordenar envios e fechar as vendas através da carteira. Com esse movimento, o Mercado Libre entra no campo da Rappi e do PedidosYa. “Este é um teste piloto de mais um canal de vendas para lojas”, informou o Mercado Pago à iupana, acrescentando que “os envios serão de responsabilidade dos próprios restaurantes”. Assim, os restaurantes se beneficiam da automação na recepção e aprovação de pedidos. E, por sua vez, o aplicativo argentino ganha presença nas lojas, ao mesmo tempo em que adiciona novos serviços ao seu aplicativo multiuso. Apple lanza BNPLA bigtech adicionou um serviço Buy Now Pay Later (BNPL) à sua carteira e continua a expandir sua participação em produtos financeiros. O Apple Pay Later permite que seus usuários dos EUA dividam uma compra em quatro pagamentos distribuídos ao longo de seis semanas sem taxas. Não está claro quando eles oferecerão a funcionalidade na América Latina, onde o BNPL continua a crescer. Nosso olhar mais recente sobre o assunto foi focado no Brasil. Você pode ler sobre isso aqui Kavak demite cem funcionários no BrasilA vendedora de carros online e financiadora Kavak reduziu suas operações em São Paulo e no Rio de Janeiro, menos de um ano depois de ter se expandido para o Brasil, a partir do México. Foram demitidos cerca de 150 funcionários. Trabalhadores do unicórnio entrevistados pelo jornal O Estado de São Paulo disseram que a redução se deve aos maus resultados da empresa. Assim, a Kavak se junta a fintechs que estão sentindo a pressão de condições econômicas mais complexas. Ualá: aquisição do Wilobank aprovada e plataforma educacional lançada no México O Banco Central da República Argentina (BCRA) aprovou a aquisição do banco digital Wilobank pela Ualá. Como parte do acordo, Eduardo Eurnekián, fundador do banco, ingressará como acionista do unicórnio. Em movimento semelhante, a Ualá continua esperando que o regulador mexicano aprove a aquisição do banco ABC Capital, acordo comunicado em novembro do ano passado. Também no México, o unicórnio argentino lançou sua plataforma de educação financeira. Sob o nome de Aula Ualá (fale 10 vezes rapidamente!), a fintech disponibiliza cursos, tutoriais e blogs ao público mexicano para promover a saúde financeira. Rappi e Banco Itaú lançam cartão de crédito no Chile Rappi e Itaú lançaram o RappiCard através da plataforma da companhia colombiana. Eles estão promovendo uma estratégia sem custos e alavancados em cashback para se diferenciar no mercado. Além disso, a versão física não terá números ou dados pessoais, para os quais obteve uma licença especial concedida pela Comissão do Mercado Financeiro (CMF). Jeeves chega ao BrasilA Jeeves, empresa financeira focada em empréstimos para startups e PMEs, desembarcou no Brasil com o objetivo de financiar empreendimentos em tempos onde o acesso ao capital está se tornando mais complicado. #Regulamentação 📜Panamá: projeto de pagamentos está em 95%O superintendente de Bancos do Panamá, Amauri Castillo, disse à iupanaPro que o projeto de lei que moldará seu sistema de pagamento interoperável entre fintech e bancos será apresentado ainda este ano. Brasil: regras de crowdfunding de capital social relaxadasO regulador brasileiro flexibilizou as regras de captação digital em troca de ações, buscando fortalecer o mecanismo. Os valores de investimento permitidos passaram de R$ 5 milhões para R$ 15 milhões. A provisão entra em vigor em 1º de julho. Em outras notícias:
#Investimentos 📈Klar levanta US$ 90 milhões e vai explorar aquisiçõesO banco digital mexicano Klar levantou uma rodada de US$ 90 milhões para aprofundar seu ecossistema de serviços, que inclui conta digital, crédito e BNPL. Além disso, eles disseram que vão explorar aquisições estratégicas e investir em sua equipe. A rodada foi liderada pela General Atlantic, juntamente com a Prosus Ventures, Quona, entre outras. Kushki é o novo unicórnio da ALA paytech equatoriana Kushki fechou uma extensão de sua Série B por US$ 100 milhões, totalizando US$ 186 milhões, elevando sua avaliação para um unicórnio — um status cada vez mais difícil de obter. Kaszek Ventures, Clocktower Ventures e SoftBank Latin America Fund, entre outros, participaram do investimento. Os recursos serão utilizados para impulsionar o desenvolvimento de seus produtos. Zippi levanta US$ 16 milhõesA brasileira Zippi, focada em empréstimos de microempreendedores, arrecadou US$ 16 milhões em uma rodada da Série A liderada pela Tiger Global. A fintech habilita saldo através do PIX para que os empreendedores possam pagar pelos insumos de seus negócios. Turn2C levanta US$ 1,7 milhãoA Turn2C, fintech brasileira que utiliza inteligência artificial para assessorar finanças, arrecadou US$ 1,7 milhão (R$ 8,5 milhões) em uma rodada semente liderada por Honey Island.. Seu modelo de negócio B2B2C (empresa para empresa para consumidor) conecta instituições financeiras como Itaú Unibanco, Banco do Brasil e Santander com canais de distribuição ou varejistas, que buscam oferecer financiamento aos seus clientes. #Alianças 🤝ePayco e PayPal se unem para agilizar saquesA ePayco, processadora de pagamentos fintech na Colômbia, assinou um acordo com PayPal para simplificar o processo de retirada de dinheiro das vendas internacionais de pessoas físicas e jurídicas. A aliança permite aos clientes colombianos até três saques por dia, independentemente do banco onde o usuário tem suas contas. Mastercard reforça serviço cripto do Mercado LivreMercado Livre e Mastercard fecharam um acordo para reforçar a segurança dos serviços de e-commerce cripto no Brasil. Usando a tecnologia CipherTrace da Mastercard, MeLi será capaz de monitorar, identificar e avaliar riscos. #iupanaExclusive 🔥O neobanco inglês Revolut entra no Brasil com uma estratégia clara que visa aos usuários com capacidade de viajar para o exterior e ansiosos para investir, afirmou Glauber Mota, CEO no Brasil.
Leia esta entrevista em detalhes em nossa nota exclusiva. Até a semana que vem! |