3 June, 2022 Olá!Conforme as eleições na Colômbia se aproximam, as incertezas aumentam para o mercado das fintechs. Fontes entrevistadas por iupana avaliaram os possíveis cenários, após as votações de segundo turno. Entenda quais são as perspectivas. Em regulamento, destacamos o papel das wallets indo além do dinheiro na Argentina; a obrigação dos bancos peruanos de informar dados para o regulador identificar lacunas de inclusão digital; e o veto à lei que poderia restringir emissão de cartões com NFC no Rio de Janeiro. Ainda sobre o Brasil, ao participar de webinar sobre CBDCs, o economista do Banco Central do Brasil Fábio Araújo divulgou cronograma atualizado para o lançamento do Real Digital. Leia também nossa matéria exclusiva sobre os desafios e as oportunidades para o modelo de crédito “compre agora, pague depois” no Brasil, país no qual o BNPL ainda não pegou. Boa leitura e até semana que vem #TopStory 🔝Incertezas na ColômbiaCom mudanças nos gestores regulatórios e enfrentando o segundo turno das eleições no próximo dia 19, o setor fintech da Colômbia vive um momento de incerteza. “Não há nenhuma proposta forte de nenhuma das partes voltadas para o setor fintech”, aponta à iupana Erick Rincón, presidente da Colômbia Fintech. O resultado do primeiro turno colocou Gustavo Petro em primeiro lugar com 40,32% dos votos. As últimas pesquisas mostram que a diferença dele para Rodolfo Hernández diminuiu a ponto de estabelecer um empate técnico entre os dois candidatos. Em um eventual governo Petro, para as fintechs “será mais difícil e mais caro levantar capital”, avalia Edwin Zácipa, fundador do Fintech Latam Hub, justificando que isso se daria por causa de indicadores macroeconômicos potencialmente desfavoráveis sob a liderança de Petro. A situação regulatória também pode ser alterada à medida que “um novo governo define um novo regulador”. Essas autoridades podem mudar as regras, porque elas vêm com novas formas de pensar e fazer as coisas. “Isso gera muita incerteza para o setor fintech”, diz Zácipa. As mudanças dos gerentes regulatórios já começaram. Nesta semana, Felipe Lega, diretor-geral da Unidade de Regulação Financeira (URF) da Colômbia, deixou o cargo após mais de quatro anos na função. Em sua direção, avançou a proposta de open banking e começou-se a planejar um sistema de pagamento maciço no modelo PIX, do Brasil. “Estamos otimistas e esperamos que o ecossistema continue organicamente com sua adoção [do open banking]”, conclui Rincón #Regulamentação 📜De que serve uma carteira sem dinheiro? Na Argentina tem uma função…As carteiras digitais na Argentina estão reavaliando suas estratégias, pois agora são obrigadas a facilitar transações de contas de seus usuários em outras instituições. Ou seja, fazer movimentos com recursos que não estão na mesma carteira. E isso não é tudo: a mesma mudança ordenada pelo Banco Central esta semana também abre caminho para o open banking na Argentina. Peru busca dados de inclusão financeiraOs bancos peruanos terão que informar o número de clientes e transações digitais, bem como o gênero de seus clientes e o tipo de dispositivo que utilizam, sob uma proposta do regulador para identificar as lacunas da inclusão financeira. República Dominicana começa o caminho para abrir o bancoA República Dominicana está caminhando em direção ao open banking, começando pela portabilidade financeira, diz Inés Páez, da Superintendência dos Bancos. Outras mudanças regulatórias desta semana:
#Cripto 💰Brasil lançará CDBC em 2024O Real Digital, moeda digital do Banco Central do Brasil, pode ser lançado no segundo semestre de 2024, se os pilotos apresentarem os resultados esperados. “A gente tinha a intenção de começar os pilotos talvez ainda no fim deste ano, mas a greve atrasou bastante o cronograma. De toda forma, em 2023 e em boa parte de 2024, a gente vai ter os pilotos rodando e as condições de ter certeza do lançamento da moeda digital na segunda metade de 2024”, disse Fábio Araujo, economista do Banco Central, em evento organizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban). #Investimentos 📈Na Bolívia, Koban levanta rodada pré-sementeA fintech boliviana Koban fechou uma rodada de investimento pré-semente de US$ 2,3 milhões com um grupo de sete fundos de VC e investidores anjo. Koban oferece uma variedade de serviços financeiros para indivíduos. A empresa usará os recursos para expandir sua equipe e promover seus serviços. Já tem um parceiro bancário para seu lançamento na Bolívia no fim do ano. #Aquisições, alianças e expansão 🤝Pagamentos: Nubank fecha aliança com Bexs PayO Nubank fechou um acordo com a Bexs Pay que dará aos brasileiros a opção de usar o NuPay para pagar suas compras internacionais, disse a Bexs Pay em comunicado. O Bexs Pay lida com transações transfronteiriças e se integra a vários gateways de pagamento globais. CX: Justa e BigDataCorp se associamJusta, fintech brasileira, fez parceria com a BigDataCorp para desenvolver conjuntamente avanços no onboarding digital. Identidade: Truora adquire ZapsignTruora, uma startup colombiana focada em identidade digital, comprou a brasileira ZapSign, uma empresa de assinatura eletrônica. O valor da aquisição não é conhecido, mas a operação dará à Truora uma maior presença no mercado brasileiro. Fintech: a55 abre escritório no Méxicoa55, plataforma brasileira de crédito para startups, abriu um escritório no México, com planos de continuar em expansão no país. #iupanaExclusive 🔥BNPL… tem futuro no Brasil?Se existe um modelo de crédito que passou de protagonista para extra em menos tempo do que completar um onboarding digital moderno, este é o compre agora, pague depois. Entre as gigantes globais, as ações da Affirm entraram em colapso este ano e a Klarna está buscando uma rodada que cortaria cerca de US$ 16 bilhões de sua avaliação. Mas, no Brasil, esse modo de crédito digital no ponto de venda nunca ganhou muita tração. Então, há espaço para crescer? As opiniões sobre o futuro da BNPL no Brasil são diversas. E o papel que o PIX pode desempenhar é fundamental:
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