22 April, 2022 Olá!Qual será o futuro do SoftBank Latin America Fund com a saída de dois de seus principais executivos? Começamos esta newsletter trazendo uma avaliação do que esperar após a movimentação naquele que é o mais influente fundo para América Latina. Depois de investir uma alta quantia em empresas da região, está claro — pelo menos para Miguel Armaza, cofundador e sócio -geral da Gilgamesh Ventures — que o Softbank não quer sair da região. Em regulação, o Peru avança em open banking e o Equador, rumo à nuvem Fique por dentro das principais notícias da região. Uma excelente leitura! #TopStory 🔝Quem vai liderar o SoftBank LatAm?A fuga repentina de talentos do fundo latino-americano do SoftBank seria a semente para multiplicar investidores na região, que tem se mostrado atraente para o capital. O fundo – talvez o mais influente da América Latina – sofreu a perda de dois de seus três sócios-gerentes. Shu Nyatta e Paulo Passoni decidiram abrir um negócio independente. Passoni já patrocina a nova firma de capital Há duas leituras aqui. As saídas poderiam diminuir o ritmo de investimento trazido pelo fundo que apoiou cerca de 80 empresas estelares como Creditas, Clip, Nubank e, sim, Ualá… Mas, para o ecossistema, a divisão seria uma boa oportunidade de crescimento. “Será muito bom ter uma grande diversidade de grandes fundos. O efeito SoftBank será um pouco semelhante ao que vemos com a Rappi: há centenas de empresas que foram fundadas por pessoas que passaram pela Rappi”, disse à iupana Miguel Armaza, cofundador e sócio-geral da Gilgamesh Ventures, focada em fintechs em estágio inicial. “Isso dá opções às empresas, porque traz fundos mais especializados, com pessoas com experiência muito boa. É o que aconteceu nos EUA onde há centenas, senão milhares, de fundos, e isso é algo que ajuda o ecossistema a avançar. Um fundo não pode investir em todas as empresas.” As mudanças não se concretizaram no site do SoftBank, mas espera-se que promovam o terceiro sócio-gerente Alex Szapiro, disse uma fonte não identificada à Bloomberg. Para Armaza, o interesse do fundo na América Latina é bastante notório, por isso, prevê que seu desempenho na região não será prejudicado. Em 2019, o SoftBank lançou sua primeira parcela de US$ 5 bilhões para a América Latina, de mãos dadas com a Claure. Eles relataram lucro líquido de 85% sobre esse investimento, levando-os a abrir uma segunda parcela de US $ 3 bilhões em setembro do “Está claro que o Softbank não quer sair da região […] US$2 bilhões é muito, não é um número pequeno, é significativo para a região. Talvez o plano de crescimento não seja tão agressivo como poderia ter sido sob Passoni ou Claure. Mas Masayoshi [Filho] é um dos melhores investidores do mundo e, se ele sentir cheiro de alguma oportunidade, ele vai aproveitar”, diz o investidor, em relação ao fundador do fundo japonês. Vamos ver quem acaba tomando as rédeas. Patrocinado por O que a IA pode fazer pela sua tomada de decisão de risco?
#Regulamentação 📜Resumimos os últimos movimentos regulatórios, através do nosso novo serviço iupanaProPeru se junta à onda do Open BankingEm linha com a tendência latino-americana, o Peru se junta à tendência do open banking por meio de um projeto de lei que declara a promoção do open banking de interesse nacional. No entanto, a proposta surpresa terá que expandir seu leque de ação se realmente quiser massificar as finanças compartilhadas, dizem fontes de mercado. Nuvem bancária permanece no Equador… por enquantoA presidência equatoriana tentará resgatar a Lei de Investimentos, protocolada pelo Legislativo equatoriano que buscou promover a transformação digital do Estado, atrair investimentos e abrir o uso de servidores em nuvem. Além disso…
#Autorizações 🔎Regulador mexicano entrega licenças fintechA Comissão Nacional de Bancos e Valores Mobiliários (CNBV) adicionou três fintechs dentro do grupo de empresas de tecnologia financeira autorizadas a operar no México. Com as adesões, há 27 empresas autorizadas a operar dentro da Lei fintech do país. A expectativa é que este ano pelo menos 60 fintechs consigam autorização no México. As novas fintechs são:
#Investimentos 📈Novopayment arrecada US$ 19 mA Novopayment, fintech como serviço (FaaS) especializada em pagamentos, fechou uma rodada de investimentos da série A por US$ 19 milhões, liderada pela Fuel Venture Capital e pela IDC Ventures. Os recursos serão usados para aumentar sua rede de parceiros e expandir-se para novos mercados na América Latina.
#3 perguntas com… Tomás BlancoCountry manager da startup brasileira A55, fintech que concede empréstimos a PMEs 1. Qual é o futuro das fintechs de crédito e empréstimo na América Latina? Nos próximos cinco anos, veremos que os clientes nos darão acesso total às suas informações, incorporando novas iniciativas de open banking, dessa forma, podemos automatizar os processos de análise para concessão de créditos, melhorando assim o serviço. 2. Como as fintechs ajudam a alcançar a inclusão financeira na AL? Penso que a divisão digital foi efetivamente resolvida com as várias políticas governamentais. É raro ver alguém sem smartphone. No entanto, as fintechs são necessárias para a educação financeira. Se o Estado lhe concede um smartphone, você deve tentar ensinar tudo o que pode ser feito com ele, financeiramente falando. 3. Qual é o melhor conselho que você recebeu em sua carreira? Eu acho que seria: “Entregue o que você diz que vai fazer.” Parece muito simples, mas é vital nesta indústria. A credibilidade é muito importante, existem muitas empresas ou pessoas que prometem serviços fantásticos, enfim eles não são assim. #iupanaExclusive 🔥Após o boom que as carteiras têm experimentado na região, a próxima evolução dos serviços financeiros está se moldando para superapps. Seguindo essa tendência, a Yape, a carteira de sucesso no Peru, começará a entregar créditos antes do fim do semestre. Francesca Raffo, gerente de inovação da Credicorp, nos contou sobre isso e também sobre a estratégia digital do grupo:
Saiba mais detalhes em nossa entrevista exclusiva com Francesca Raffo. E finalmente… O Poder da Fintech, Edição nº 356A Kueski, fintech que fornece serviços da BNPL, será a principal patrocinadora digital não bancária da campanha de vendas online mexicana “Hot Sale”, que começa em 23 de maio. O evento de promoções é organizado pela Associação Mexicana de Vendas Online (AMVO) para incentivar o e-commerce. Quem foi o principal patrocinador em 2021? Ninguém menos que Citibanamex. De Roberta Prescott e Katie Llanos-Small |