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Revolut aplicará um sistema de assinatura na Colômbia ao operar como banco

out 10, 2025

Por Nicolás Cortes
O CEO da Revolut na Colômbia revela sua estratégia após obter a licença para constituir um banco no país cafeeiro e garante que as chaves da Bre-b não conferem titularidade.

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*Em colaboração com Antony Pinedo

A Revolut usará um sistema de assinatura na Colômbia quando iniciar suas operações nos próximos doze meses, conforme confirmado por seu CEO, Diego Caicedo, após receber a licença para se constituir como banco no país esta semana.

O sistema de assinatura do banco digital é uma parte fundamental de sua estratégia de monetização na Europa, combinando um  modelo freemium  com assinaturas em camadas que aumentam os lucros. A receita gerada por seus planos de pagamento em 2024 atingiu US$ 562,5 milhões, um aumento de 74% em relação ao ano anterior, de acordo com o relatório anual do banco inglês.

“Você paga muito mais do que uma assinatura em seus bancos atuais. O que acontece é que muitas vezes você paga de forma não transparente, escondida em 10, 20, 30, 40, páginas inteiras de tipos de fees cobradas pelos bancos que todos nos surpreendemos e nunca entendemos”, diz  Diego Caicedo, CEO da Revolut na Colômbia.

Para o executivo, os usuários estarão abertos para acessar suas assinaturas, porque elas tornam as informações e os benefícios transparentes. Na América Latina, está se tornando cada vez mais popular usar o sistema de associação para os usuários. Bancolombia; Brubank, da Argentina; e MACH, do Chile, já têm serviços diferenciados por assinaturas.

“Quando você olha para o extrato da sua conta e começa a ver todas as coisas diferentes: taxa de manuseio, comissão aqui, comissão ali, você fica surpreso com o custo real, nossa estratégia é uma questão de transparência e clareza com o usuário”, continua ele.

Caicedo esclarece que também oferecerá um plano gratuito para que os usuários possam usar seus produtos. “O produto tem seu free tier, mas o que vemos é que os usuários encontram o valor e o upgrade começa a torná-lo natural”, diz Caicedo.

A Revolut chega tarde ao Bre-B?

Por regulamentação, a Revolut tem prazo para cumprir os requisitos operacionais até o segundo semestre de 2026. Questionado se é tarde para capitalizar as chaves do Bre-B na Colômbia, o CEO garante que não estão preocupados, pois isso não é determinante.

“Não acredito que ter a chave lhe dê a primazia em nenhum cenário, o que lhe dá a primazia é fornecer ao cliente os serviços de que ele precisa”, opina Caicedo.

A diferença para ganhar popularidade estará em integrar os colombianos à rede de 40 países onde a Revolut opera e aos 65 milhões de usuários. Para isso, a aposta também está em sua própria chave, a RevTag, que permite aos usuários fazer transferências imediatas.

“Chegaremos a um ecossistema um pouco mais maduro, onde teremos novos casos de uso, onde vamos revolucionar o tema. Acredito que o Bre-B é uma continuação do que começou no TransfiYa, que é uma continuação do que começou nas carteiras digitais”, afirma o executivo.

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