A preparação para a Copa do Mundo de 2026 não desafia apenas as autoridades e os organizadores que receberão milhões de turistas pelo México. Também desafia o setor de pagamentos eletrônicos, que enfrenta o desafio de facilitar a digitalização de uma vasta rede de comerciantes que até agora dependia de dinheiro.
“Todo o setor está trabalhando em muitas iniciativas, que também anunciaremos em colaboração com entidades governamentais, para criar incentivos para que as pessoas possam assistir ao futebol e não precisem carregar dinheiro”, disse Fernando Lopez, country manager da adquirente não bancária Kushki no México.
“Esse processo vai desde a chegada de um turista que vive uma semana no país sem dinheiro e esse é o desafio que temos de enfrentar: desde o táxi no aeroporto, o pagamento de impostos na alfândega, os tacos na esquina, os quiosques”, enumerou.
A paytech convocou uma coletiva de imprensa esta semana para apresentar seu novo diretor de receita, Jaime Domingo, que assumirá o desafio de ampliar as operações do unicórnio no Chile e no Peru. Domingo acrescentou que o foco da empresa está no crescimento do mercado mexicano, onde vê as mais oportunidades no processamento de pagamentos para cadeias de varejo, como a varejista de tintas Comex ou a Farmacias Similares, que já são seus clientes.
“O desafio, geralmente, são os pagamentos na vizinhança, porque tudo o que é organizado pela própria FIFA já está resolvido”, acrescentou Domingo.
A Copa do Mundo da FIFA México-EUA-Canadá 2026 será realizada de 11 de junho a 19 de julho do próximo ano. O México sediará os jogos do Grupo A em Guadalajara, Monterrey e Cidade do México, onde a inauguração também será realizada no lendário Estádio Azteca.