Boas Fontes: Peru prepara Pix e febre BNPL continua

#TopStory 🔝

Peru desenvolve seu próprio Pix

O Peru está desenvolvendo sua plataforma de pagamento móvel instantâneo usando números de celular, um projeto que ficará pronto em 2023, em uma adaptação do modelo brasileiro Pix, disse Martín Santa María Fernández, gerente-geral da Câmara de Compensação Eletrônica (CCE) do país.

Após uma demanda explosiva por transferências bancárias imediatas, cujo volume cresceu 19 vezes nos últimos dois anos e meio, a instituição iniciou um projeto para ampliar as capacidades dos
sistemas de transferências, explicou Santa María no evento “30 Minutos para o Futuro Regulatório do Peru”.

O espaço foi viabilizado pelo iupanaPro, nosso serviço especializado em regulação de finanças digitais. Santa María explicou o status      do sistema de pagamentos do país para o próximo ano, quando se prevê ter transferências P2P com números de celulares; pagamentos a comerciantes P2B com códigos QR e melhorias nos pagamentos transfronteiriços, entre outros. Outro passo importante é a interoperabilidade do sistema.

Leia os destaques da conversa exclusiva aqui.

BNPL: Santander e Falabella aumentam a aposta

Santander e Falabella Financiero afirmam que o modelo de crédito “compre agora, pague depois” (BNPL, na sigla em inglês) tem potencial para continuar crescendo na América Latina e gerar renda para instituições.

“O produto em si é uma alternativa de crédito”, disse María Eugenia Díaz, líder corporativa do BNPL na Falabella Financiero. “É um produto que tem sido sustentável e rentável. A diferença é que ele está onde o cliente precisa daquele
crédito.”

Os riscos associados ao BNPL estão em discussão depois que as principais fintechs da modalidade, como Klarna e Affirm, sofreram quedas em sua avaliação de mercado. Os bancos      tradicionais      tinham demonstrado um tímido empenho, privilegiando a oferta de outros tipos de vendas diferidas, como as compras com cartão de crédito sem juros, algo que incluía apenas os seus titulares.

“O banco gera uma remuneração, o lojista tem alguns benefícios em
função do acordo que é feito e o cliente tem seu benefício”, disse Daniel Hoyos, diretor de estratégia e negócios do Banco Santander na Colômbia. “No final, o produto pode ser sustentável e ouso dizer que pode ser absolutamente lucrativo.”

Você pode saber mais sobre as expectativas bancárias deste produto em nosso evento BNPL: Uma tendência global que gera disrupção na América Latina.

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A Revolução do Financiamento nos Pontos de Vendas 

Os bancos estão bem posicionados para competir com os provedores Fintech BNPL, permitindo que os clientes adiem ou escalonem os pagamentos no ponto de vendas. 

Convidamos você a ler nosso e-book para saber mais sobre como o Compre Agora, Pague Depois está revolucionando o mercado de pagamentos e como vc poderá se beneficiar desse momento. 

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#Jogadas Estratégicas 📊

Ualá entra no BNPL com aquisição

Em outra notícia do BNPL, o unicórnio Ualá entra para disputar o setor. Comprou a Ceibo Créditos, uma fintech argentina especializada no financiamento de pontos de venda. Com esta operação, a Ualá continua ampliando sua oferta de produtos financeiros, que incluiu o marketplace Empretienda em maio deste ano.

Também…

• A Toka obtém autorização no México para operar como instituição de fundos de pagamentos eletrônicos (IFPE) no âmbito da Lei das Fintechs.
• A exchange argentina Lemon Cash inicia suas operações no Brasil com a emissão de tokens não fungíveis (NFT), além de permitir a troca de reais pelas criptomoedas mais populares.
• O brasileiro Mercado Bitcoin continua sofrendo com o inverno cripto e demitiu 100 trabalhadores. Até agora, neste ano, 190 pessoas foram afastadas da empresa.

#Regulamento⚖️

No Brasil, espera-se que a disponibilidade de empréstimos aumente, assim como as taxas de juros caiam se for promulgado um projeto de lei sobre o marco legal das garantias.

No México, o regulador está ampliando a
regulamentação de segurança cibernética para equacionar padrões de acordo com o serviço oferecido e não de acordo com o tipo de empresa. Essa homologação deve ser cuidadosa para não frear o crescimento das fintechs.

E, no Peru, as caixas econômicas municipais poderão receber depósitos e emitir cartões de débito e crédito, entre outras operações que ampliam seu raio de ação. A medida emitida pela Superintendência Financeira do país visa
a promover a concorrência e a inclusão financeira.

Além disso, o regulador peruano solicitou a bancos e financeiras uma avaliação urgente de um suposto vazamento de dados pelos canais digitais das instituições.

Também…

Na Argentina, fundos de carteiras digitais, seja em moeda fiduciária ou criptográfica, podem ser apreendidos, após uma decisão judicial. A entidade arrecadadora conseguiu adquirir os ativos em uma conta do Mercado Pago para garantir a cobrança dos débitos tributários.

#Investimentos 📈

Xepelin e Clip obtêm linhas de crédito de bancos

A chilena Xepelin, dedicada a soluções financeiras para PMEs, obteve do Goldman Sachs uma linha de crédito de até US$ 140 milhões. O negócio é por meio de títulos lastreados em ativos (ABS, na sigla em inglês) e tem um compromisso inicial de US$ 40 milhões.

Da mesma forma, o unicórnio mexicano de paytech Clip obteve uma linha de crédito rotativo sem garantia de US$ 50 milhões do Morgan Stanley, JPMorgan Chase & Co. e HSBC. O dinheiro será investido na ampliação do alcance dos PoS da empresa.

Também…

• A fintech mexicana R2, dedicada à tecnologia para empréstimos a PMEs, levantou US$ 15 milhões em uma rodada
  série A liderada pela Gradient Ventures, fundo focado em IA do Google. O financiamento será usado para atrair talentos e desenvolver tecnologia de dados e riscos.
• No Brasil, o mercado de crédito em criptomoedas Credix arrecadou US$ 11,4 milhões na série A, coliderada pela Motive Partners e ParaFi. Os recursos serão aplicados em contratações, lançamentos de produtos e crescimento do portfólio.

#iupanaExclusive 🔥

Esta semana, a Wise lançou uma opinião diferente sobre o uso de criptomoedas nas remessas. Pedro Barreiro, líder de banco      e expansão da Wise no Brasil, assegurou que ainda não existe um ecossistema digital que permita completar o circuito de compras e vendas com criptomoedas, o que geraria atritos para as pessoas que recebem remessas de criptomoedas, pois são obrigadas a fazer câmbio para moeda fiduciária.

• Wise diz que a América Latina tem um grande potencial inexplorado no mercado de remessas.
• Abrirá
  escritórios no México em outubro deste ano.
• A  estratégia está focada na abertura de contas locais e alianças bancárias, para que o dinheiro não atravesse fronteiras.

Saiba mais sobre a estratégia e os planos de expansão da Wise na América Latina em nossa entrevista exclusiva.