Boas Fontes: BCP da Credicorp em busca de modelos de negócios com criptomoedas

11 March, 2022

Olá!

De olho em avançar no mundo das criptomoedas, o BCP, do grupo financeiro Credicorp, contratou executivo para liderar a equipe responsável pela exploração e desenvolvimento de projetos de negócios na crescente indústria cripto.

Na Argentina, Ualá e Mercado Libre sofreram ataques cibernéticos, mas ambas as empresas descartaram preocupações sobre a segurança de suas carteiras.

No Brasil, o LIFT Challenge Real Digital anunciou que dos 47 projetos apresentados, nove
foram selecionados para acompanhamento. O projeto atraiu 43 empresas, não apenas do Brasil, mas também de sete outros países.

Além disso, Creditas fecha 2021 no vermelho. E Pablo Davalos, da Kueski, compartilhou sua visão sobre o futuro das fintechs de crédito e como BNPL se desenvolverá na região.

E, para terminar, não deixe de ler o conteúdo exclusivo de iupana sobre os planos do PagoNxt. Competição com big techs, regulamentação e open finance foram temas debatidos com o policy leader, Daniel Pujazón.

Boa leitura!

#TopStory 🔝

BCP da Credicorp em busca de modelos de negócios com criptomoedas

A Credicorp fez a primeira abordagem formal do banco peruano junto à crescente indústria cripto, contratando, neste mês, um product owner de criptomoedas e blockchain.

Lenin Tarrillo liderará a equipe responsável pela exploração e desenvolvimento de projetos de negócios para que o Banco de Crédito del Perú (BCP) – o maior do país – inclua produtos cripto dentro de seu ecossistema. Tarrillo juntou-se ao banco do Grupo Credicorp no início de março.

“A razão da minha incorporação é, em princípio, explorar as diferentes oportunidades que existem no mundo cripto e no mundo blockchain; e transformá-las em projetos que podem potencialmente ser legais, seguros e podem ser constituídos de dentro das instituições bancárias”, disse ele exclusivamente à iupana.

O mercado de criptomoedas está crescendo no Peru, país onde foram investidos cerca de US$ 42 milhões no primeiro semestre de 2021 por meio da plataforma de câmbio Buda.com, o que representou um crescimento de mais de 600% em relação ao mesmo período de 2020.

Essa crescente adoção “representa uma grande oportunidade de negócios para todos, tanto para fintechs ou startups quanto para empresas tradicionais, como o bancário”, diz Tarrillo.

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#Carteiras Digitais 💳

Ualá e Mercado Libre atacados por crimes cibernético

Pertode 68 contas do unicórnio argentino Ualá foram esvaziadas. O fundador da carteira, Pierpaolo Barbieri, assegurou que não foi devido a um ataque aos sistemas da fintech, mas, sim, a casos isolados de phishing ou roubo de dados.

Por sua vez, o também argentino Mercado Libre reconheceu o acesso não autorizado aos dados de pelo menos 300 mil usuários, embora tenha alertado que não houve vazamento de senhas de usuários, saldo de contas ou cartões de sua fintech Mercado Pago.

Os incidentes, embora isolados, levantaram preocupações sobre a segurança das carteiras, preocupações rejeitadas pelas empresas.

#CBDCs💰

Edição especial do LIFT (Laboratório de Inovações Financeiras e Tecnológicas), coordenado pela Fenasbac e pelo Banco Central do Brasil, para avaliar os casos de uso do real digital emitidos pelo BCB, selecionou nove propostas de acompanhamento.

Entre eles estão os projetos apresentados pelo Itaú Unibanco, sobre pagamentos internacionais, utilizando um método PvP (pagamento contra pagamento), e pela Visa, em parceria com a Consensys e a Microsoft, para projetar uma plataforma DeFi regulamentada que permita às PMEs brasileiras
interagir com o mercado financeiro global.

#Resultados 📋

Receitas da Creditas aumentam, mas fecham 2021 em negativo

Embora a fintech brasileira tenha reforçado seu ecossistema de seguros e empréstimos, ela registrou um prejuízo anual de US$ 69,4 milhões, substancialmente maior do que em 2020.

Ainda assim, o unicórnio comemorou o crescimento de sua receita de 159% e disse que está no caminho certo para cobrir seus custos, ao mesmo tempo em que investe em novas tecnologias e expande seu
portfólio.

#Investimentos 📈

Flash fecha mega rodada

A Flash, startup brasileira que oferece benefícios corporativos por meio de um cartão Mastercard, fechou uma rodada de investimentos da Série C por US$ 100 milhões, liderada pela Battery Ventures e Whale Rock, considerada a segunda maior arrecadação do setor no Brasil. Com os recursos, a Flash espera expandir a plataforma que os grupos exercem ou educação para os trabalhadores.

Contabilizei recebe financiamento de US$ 60 milhões

A empresa brasileira de serviços contábeis encerrou sua rodada da Série C liderada pelo SoftBank, com a participação do Goldman Sachs e da Pruven Capital. A fintech, focada em PMEs, quer expandir sua plataforma para permitir que mais usuários abram contas bancárias.

Fintech de pagamentos Yuno levanta rodada semente

Com dois meses no mercado, a empresa colombiana de pagamentos levantou US$ 10 milhões. Criada pelo cofundador da Rappi, Juan Pablo Ortega, a Yuno recebeu investimentos consideráveis para uma rodada semente, liderada pelas empresas Andreessen Horowitz, Monashees e Kaszek.

Insurtech Sostengo levanta capital para atender ao mercado da América Central

A insurtech salvadorenha fechou uma rodada pré-semente de US$ 1,5 milhão com o objetivo de chegar ao mercado desatendido da América Central, onde estima-se que 75% da população não tenha seguro. O aplicativo da fintech permite cotar, contratar e adquirir apólices.

#Aquisição 💸

Next compra plataforma de pagamento Aarin 

Next, o banco digital pertencente ao grupo financeiro brasileiro Bradesco, adquiriu a plataforma de pagamentos Aarin, focada em possibilitar experiências de pagamento invisíveis e open finance . Em princípio, a aquisição permite que a Nextshop, marketplace do Next, integre os pagamentos PIX, além de abordar outros métodos de transação.

Grupo Primo adquire fintech Grão

O grupo brasileiro Primo, que oferece canais de tecnologia financeira, comprou a Grão, fintech de educação de investimentos e conta digital. Com essa aquisição, a Primo planeja fortalecer sua plataforma e abordar os investimentos online verticalmente.

#Pessoas 🙋‍♂️🙋

Global66 nomeia novo country manager para o Peru

A Global66, carteira digital e fintech de remessas internacionais, nomeou Mario Cruz Aguilar como o novo country manager para o Peru. A nova contratação está planejada para fortalecer a estratégia comercial e operacional da Global66 no país. Cruz é o fundador da KontigoBiz, um mercado de empréstimos digitais, e Wolet, uma carteira.

#3 perguntas com… Pablo Dávalos

Para onde você vê o futuro das fintechs de crédito indo na América Latina?

No futuro, essas fintechs têm muita oportunidade de se tornar a opção de entrada – mesmo batendo os bancos tradicionais – para acessar o crédito. Isso será alcançado reforçando uma melhor experiência do usuário e oferecendo produtos financeiros convenientes.

Como é que o Buy Now Pay Later (BNPL) está competindo com o cartão de crédito?

Inicialmente, o principal benefício das empresas que ofereceram o BNPL foi a queda dos juros, mas agora muitos bancos também a oferecem. A vantagem atualmente está no fato de que, para acessar o serviço BNPL de uma startup como a Kueski, você não precisa de uma conta bancária ou cartão de crédito para poder comprar no crédito.

Com serviços como o KueskiPay o cliente pega um produto a crédito com zero taxa de juros, sem a necessidade de ser bancarizado, e com a opção de pagar quinzenalmente até que a dívida seja cancelada.

Quais obstáculos empresas como a Kueski ainda têm para gerar tanta confiança quanto
uma instituição financeira tradicional?

Mais do que obstáculos, o desafio é poder gerar confiança nos clientes comunicando corretamente que tipo de empresa somos. Certificamos que cumprimos as regularizações e mantenhamos contato com o consumidor durante todo o processo para demonstrar que operamos a tempo.

Saiba mais sobre as perspectivas de Pablo Dávalos em nosso próximo evento AI IN FINTECH: como a IA impulsionará a inovação financeira até 2030, no qual ele e outros palestrantes especialistas falarão sobre
inteligência artificial aplicada aos serviços financeiros.

#iupanaExclusive 🔥

PagoNxt do Santander não tem medo de big techs

A fintech, que serve de guarda-chuva para a empresa de aquisição Getnet e a carteira Superdigital, é a base do Grupo Santander em sua intenção de competir – e forte – no mercado latino-americano de pagamentos eletrônicos.

• Em conversa com a iupana, seu o policy leader, Daniel Pujazón, diz que eles veem oportunidades – e não rivalidades – na entrada de big techs, como a Apple ou o Google, na área
  financeira.
• No entanto, eles veem uma discordância entre a regulação atual e a realidade das empresas digitais. Eles enfatizam que a regulação geralmente é mais flexível para empresas financeiras, pequenas ou grandes.
• Além disso, eles esperam avanços reais para a indústria com open finance .

Saiba mais em nossa entrevista exclusiva 

Até a semana que vem!