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Fintech brasileira abre contas no valor de R$ 200 milhões em apenas dois dias após quebra do Silicon Valley Bank

mar 24, 2023

Por Antony Pinedo

A falência do Silicon Valley Bank ainda repercute no mercado. Contamos para onde foram os recursos das fintechs afetadas pela queda do SVB e mostramos quem pode ganhar com esse tsunami. Mesmo em meio à incerteza econômica, os criptoativos estão no topo... esse efeito vai durar?

Os bancos e fintechs que apressaram seus planos para atrair clientes entre as startups com depósitos no Silicon Valley Bank (SVB) se apresentam como os grandes vencedores do colapso do banco americano.

A fintech brasileira Trace Finance, por exemplo, acelerou o lançamento de sua conta corrente nos Estados Unidos, conseguindo movimentar cerca de US$ 200 milhões de capital de empresas carentes após o colapso do SVB, disse à iupana o fundador da fintech .

O valor corresponde aos depósitos recebidos no período de maior incerteza, entre 9 e 10 de março, quando uma corrida acelerada aos bancos por dúvidas sobre a liquidez do banco motivou a sua intervenção. Em um sentido mais amplo, essa falência também aumenta a aversão ao risco no ecossistema digital latino-americano, o que, por sua vez, aumenta a dificuldade de atrair investimentos.

“Estamos abrindo cerca de 30 ou mais contas por dia”, explica Bernardo Brites, cofundador e CEO da Trace Finance. “As startups precisam de um aliado que possa fazer seus serviços bancários com segurança”, contou ele à iupana.

Na sexta-feira da intervenção do SVB, a fintech só tinha fila de espera para seu produto digital. Nesse mesmo dia, eles receberam mais de 500 solicitações para conta. Até agora, a maioria de seus usuários são ex-clientes do SVB.

Líderes do setor apontaram a este meio que, em meio ao colapso, dezenas de fintechs latino-americanas estavam procurando para onde movimentar seu dinheiro, o que levou grandes bancos como JP Morgan ou Bank of America a começarem a receber solicitações de serviços. Outros disseram que estavam procurando bancos tradicionais na América Latina para processar pagamentos, folha de pagamento e movimentos de capital.

Brites acrescentou que, no curto prazo, não planeja lançar produtos financeiros para sua crescente base de clientes. “Preferimos que as startups tenham uma conta que faça tudo o que precisa ser feito, com segurança, antes de fazer outros produtos.”

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