Financiamento divertido para Gen Z

26 August, 2022

#TopStory 🔝

Tique-toque: 9 Segundos para engajar a Geração Z

Os nativos digitais da Geração Z (18-25 anos) são um desafio para as instituições financeiras que procuram conquistá-los: enquanto exigem produtos sem atritos e experiências financeiras divertidas, eles também querem relações de confiança e responsabilidade social. E tudo isso deve ser feito rapidamente!

“A capacidade de atenção da Geração Z é menor, mesmo em relação aos millennials”, diz Celéstin Sourbrier, ex-chefe de crescimento da RappiCard
México. “Você tem que entender como 9 segundos é a chave para capturar a atenção da pessoa, atraí-la e dar-lhe confiança.”

Para isso, as novas redes sociais e plataformas de entretenimento estão repensando a forma como oferecem comunicação e soluções, sempre na órbita digital.

“Eles são nativos digitais, vivem com a informação na ponta dos dedos o tempo todo. Nossa maneira de capturá-los é sair e encontrá-los onde estão, sejam redes sociais, jogos, streaming”, acrescenta Andrea Blanco, líder empresarial da carteira YOY, d o Banco Industrial e Comercial da China (ICBC), na Argentina.

Estes e outros comentários
foram compartilhados no evento virtual da iupana ‘Finance for Gen Z: How to attract and retain new generations‘, que também contou com a participação de Carolina Arbulú, gerente de produto da Yape, a carteira da BCP no Peru, e José Vargas, vice-presidente executivo e gerente- geral para América Latina na Provenir, uma plataforma de análise de risco alimentada pela IA.

O setor financeiro está pronto para ampliar seu foco para este grupo que exige novas estratégias? Você pode aprender mais sobre os elementos mais relevantes da conversa aqui.

O banco fica para trás no fator “uau”      

Na área de experiências dinâmicas e sem atritos, as fintechs continuam a superar os bancos, de acordo com o World Retail Banking Report 2022, da Capgemini. O relatório destaca que 88% dos executivos pesquisados globalmente reconhecem que estão ficando para trás em sua capacidade de identificar novos segmentos de clientes. E que quase metade luta para oferecer onboarding digital e produtos personalizados ideais por causa de sua dificuldade em enriquecer
seus dados.

“É uma armadilha. Os bancos, incluindo os bancos latino-americanos, estão sentados sobre todos esses dados, que é uma mina de ouro que está longe de ser fácil de controlar, de estabilizar, de extrair a quantidade de inteligência que existe”, diz Bernardo Valle, VP do FS-Banking da Capgemini para a América Latina do Norte em uma apresentação à imprensa.

Para o analista, a nova prioridade dos bancos é encontrar seu “fator uau”, razão pela qual eles estão dando preponderância ao desenvolvimento de tecnologias ágeis, como a nuvem ou a IA.

Contenido de Temenos

A Revolução do Financiamento nos Pontos de Vendas

Os bancos estão bem posicionados para competir com os provedores Fintech BNPL, permitindo que os clientes adiem ou escalonem os pagamentos no ponto de
vendas.

Convidamos você a ler nosso e-book para saber mais sobre como o Compre Agora, Pague Depois está revolucionando o mercado de pagamentos e como vc poderá se beneficiar desse momento. Explore o e-book

#Jogadas Estratégicas 📊

Grupo BID e Davivienda emitem títulos em blockchain       

Aproveitando o espaço regulamentado fornecido pela Arenera da Superintendência Financeira da Colômbia, o Grupo BID (composto pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento, BID Invest e IDB Lab) e o banco Davivienda emitiram um título de COP$ 110 milhões (cerca de US$ 25.000) utilizando a tecnologia blockchain. A operação “permitiu testar melhorias
em tempo e eficiência de custos em um ciclo comercial completo no mercado de capitais colombiano”, disse o BID em uma declaração.

Fintechs brasileiras crescem em volume de negócios 

Embora a crise econômica global tenha atingido o setor, a lista de fintechs com um faturamento anual de cerca de R$ 5 milhões (quase US$ 1 milhão) está crescendo, de acordo com pesquisa da Associação Brasileira Fintech e da empresa de consultoria PwC. O estudo também concluiu que 65%  das fintechs esperam dobrar suas receitas este ano.

Fintechs paraguaia e chilena fecham negócios

No âmbito do Fintech Day Paraguay, os atores paraguaios tiveram reuniões de negócios com os homólogos chilenos e destacaram uma expectativa de negócios de US$ 5,7 milhões como resultado desses potenciais acordos. A missão chilena que visitou o Paraguai era formada por dez empresas fintech.

Além disso…

• Celcoin, do Brasil, recebe autorização do Banco Central como iniciador de pagamentos, a fim de participar do sistema financeiro aberto do país.

• Prometeo permite pagamentos conta a conta (A2A). A fintech oferece tecnologia de pagamentos e desenvolveu uma solução para transferências diretas entre contas de usuários.
• As carteiras digitais Daviplata e Nequi da Colômbia são as mais utilizadas no país,
  com 15,6 milhões e 13,5 milhões de clientes, respectivamente. Eles são seguidos por Rappipay e Nubank, de acordo com uma pesquisa realizada por uma mídia local.

#Regulamentação⚖️

No Equador, a votação sobre a Lei Fintech foi adiada. Uma fonte confirmou à iupanaPRO que os deputados irão repensar o projeto de lei, após a inclusão de um capítulo sobre a comercialização de criptoativos ter sido vazado.

E, na Colômbia, a Unidade de Regulamentação Financeira (URF) deu um prazo de 36 meses para as instituições de crédito limitarem a exposição de suas carteiras de crédito, a fim de identificar, monitorar e concentrar a gestão de risco de pessoas físicas ou jurídicas.

#Mexico 🇲🇽

Fintechs Fondeadora e Klar vão para licenças financeiras

A fintech Fondeadora adquiriu a Apoyo Múltiple, uma empresa financeira popular (sofipo). Com a operação, a fintech une-se à tendência de compra de licenças financeiras, algo feito pela Covalto, Nubank e Ualá. Da mesma forma, a fintech de cartão de débito e crédito  Klar, contribuiu com capital para a popular empresa financeira Sefia.

Sacbé e Swap obtêm licença fintech

Reguladores autorizaram Sacbé Payments e Swap como instituições de fundos de pagamento eletrônico (IFPE). A Swap foi adquirida anteriormente pagamentos Clip. No total, existem agora 22 IFPEs licenciadas no país.

Bitso emitirá cartões de débito Mastercard 

O unicórnio Bitso assinou um acordo com a Mastercard para lançar um cartão de débito que permitirá a seus usuários utilizar saldos em moeda criptográfica para fazer compras em pesos mexicanos.

Bradesco adquire instituição financeira

O banco brasileiro Bradesco comprou Ictineo Plataforma, uma sofipo mexicana e, com a operação obteve licença financeira. Alexandre Monteiro, diretor do Bradescard México, filial do Bradesco, disse que “o primeiro passo será oferecer uma conta digital”.

Além disso… 

• Broxel e Juntos Financiera também fecham
  acordo para a emissão de cartões de débito. 

#Investimentos 📈

O Banco Mundial concede uma linha de crédito de R$ 250 milhões (US$ 48,8 milhões) ao Trademaster, uma fintech brasileira de crédito e pagamentos para PMEs.

A proptech chilena Capitalizarme arrecadou US$ 6 milhões em rodada liderada pela Angel Ventures. O financiamento será utilizado para a expansão no México.

Citi Ventures investiu em Belvo, uma fintech de tecnologia para open banking. O valor não foi divulgado, mas soube-se que o Citi está apostando em empresas que gere     m produtos financeiros omnichannel para os clientes.

#iupanaExclusive 🔥

Esta semana exploramos o BNPL (comprar agora, pagar depois) a partir de uma nova perspectiva. O produto tem sido capitalizado pelas fintechs, mas entidades como o Banco de Crédito (BCP), no Peru, e o Banco Galicia, na Argentina, não querem deixá-lo passar.

• A integração tecnológica com os varejistas é um desafio a ser vencido.
• Os modelos de negócios que cobram juros dos clientes finais ou comissões dos varejistas estão sendo testados.
• Os bancos têm um modelo de risco mais robusto, o que
  lhes permite ser mais sustentáveis e não sofrer em cenários econômicos incertos.

Saiba mais sobre o BNPL dos bancos em nossa reportagem da semana.